Dengue: Américas podem registrar pior surto da história, alerta Opas -  (crédito: EBC)

Minas Gerais já tem 294.174 casos confirmados e 136 mortes para a doença

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O Hospital da Baleia anunciou que vai disponibilizar 15 novos leitos para pacientes com dengue em Belo Horizonte. De acordo com o hospital, a estrutura permite que a Secretaria Municipal de Saúde amplie o atendimento para pacientes com a doença.

 

No total, o hospital conta com 32 leitos para essa finalidade: são 17 na ala 7 da Unidade Baeta Vianna e outros 5 na ala 1 da Unidade Maria Ambrosina. A ala 7 tinha leitos destinados à pediatria, que foram readequados para atender casos de clínica médica, inclusive dengue. Já a ala 1 foi aberta durante o pico da pandemia de COVID-19, para tratamento de pacientes com a doença.

 

O Hospital da Baleia oferece atendimento exclusivamente para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), mas que precisam ser encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde. Assim, em casos de sintomas de dengue ou casos severos de gripe, o paciente deve procurar atendimento no posto de saúde mais próximo.

 



Segundo o painel de monitoramento de casos de arboviroses, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), até a terça-feira (26/3) foram registrados 767.733 casos prováveis para a doença no estado. Desse total, 294.174 foram confirmados, além de 136 mortes e 493 ainda estão em investigação.


Aumento de casos

O superintendente Executivo do Hospital da Baleia, Fábio Patrus, diz que, diante do grande aumento de casos da doença, surgiu a necessidade de leitos na rede pública. “O Hospital da Baleia atendeu um pedido da Secretaria Municipal de Saúde e abriu 15 novos leitos para as arboviroses. Sendo assim, chegamos a 32 leitos dos 168 do hospital, destinados para os casos de dengue em adultos. Além disso, temos os leitos clínicos de pediatria e, caso necessário, para os casos mais graves podemos atender em nossos leitos de terapia intensiva.”

 

Pollyanna Silva, de 40 anos, está internada no hospital com dengue grave. A paciente recebia uma transfusão de sangue por causa da gravidade do quadro. “Tive complicações. Queria dizer o quão importante é a doação de sangue. Eu nunca imaginei que fosse precisar estar aqui”, afirmou.