Chiquinho Brazão [à esquerda] e Domingos Brazão [à direita] -  (crédito: Agência Câmara e TV Brasil)

Chiquinho Brazão [à esquerda] e Domingos Brazão [à direita]

crédito: Agência Câmara e TV Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa pelo assassinato da ex-vereadora Marielle Franco em um ataque em 2018, no centro do Rio de Janeiro. Além dela, o motorista Anderson Gomes também foi morto.

 

 

A peça com a denúncia foi entregue ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta quinta-feira (9/5), foram presos Robson Calixto da Fonseca, conhecido como Peixe, ex-assessor de Domingos Brazão, e o policial militar Ronald Alves de Paula, o Major Ronald. O militar é apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

 

No documento, a PGR deixa claro que a delação do ex-PM Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, revelou a participação dos irmãos Brazão. A procuradoria concluiu que ambos se encontraram com o atirador. Lessa recebeu a proposta de receber pagamento para executar os assassinatos.

 

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A partir do oferecimento da denúncia, o Supremo avalia se aceita, tornando os acusados réus em processo penal. A PGR aponta que o crime ocorreu por questões fundiárias de áreas dominadas pela milícia. Além do depoimento de Lessa, as investigações contam com dezenas de testemunhas, triangulação de sinais de celular, entre outros elementos.