Com as atividades da aviação comercial significativamente reduzida em razão da pandemia da COVID-19, os voos compartilhados em jatos menores e helicópteros emergem como uma alternativa viável aos aeroportos lotados. A Flapper, startup de serviços da táxi aéreo, anunciou a sua expansão para o México, Chile, Argentina e Colômbia no terceiro trimestre deste ano e considera lançar voos semanais entre o Aeroporto da Pampulha (BH) e Aeroporto Executivo Catarina (SP).
Criado em 2016 para facilitar reservas e compartilhamento de voos em aviões e jatos executivos, o aplicativo reúne hoje mais de 450 aeronaves e 180 mil usuários que podem rapidamente selecionar a origem e o destino de interesse, além da forma de pagamento. É considerada a Uber da aviação executiva.
Ao mesmo tempo que os voos compartilhados com pagamento por assento caíram, o transporte aeromédico, de grupos fechados e de cargas aumentaram. Segundo o presidente da Flapper, Paul Malicki, cerca de 80% dos voos oferecidos no segundo trimestre foram fretados. E os pedidos para o transportes realizados em até 24 horas saltou de 28% para 57%.
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"Com a atividade da aviação comercial na América Latina diminuindo até 97%, o número de cotações on-line de fretamentos chegou a 31 mil em maio de 2020, um crescimento de mais de 300% em comparação com o mesmo mês do ano passado", afirmou Malicki.
Todas essas transformações levaram a Flapper a criar um novo departamento focado em voos de carga, ambulância e repatriamento. Também pretende vender planos de associação individuais, com mensalidades entre R$ 6 mil e R$ 10 mil. A pandemia exige novas rotas para todos os negócios.
Presença digital
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