A pandemia de COVID-19 espalhou um clima de incertezas na economia. O fechamento de muitos setores pode causar uma queda recorde no PIB (Produto Interno Bruto). Contudo, as empresas que continuam investindo em marketing terão mais chance de voltar ao patamar inicial. Porém, a presença nas mídias físicas e digitais deve ser feita de maneira estratégica, ou seja, as práticas antigas não servem mais para o atual momento.
Especialistas acreditam que o PIB brasileiro deve cair 7% neste ano. Embora muitos negócios não tenham sido abalados pela quarentena, sobretudo o e-commerce, pequenas empresas, bares, restaurantes, agências de turismo, concessionárias de veículos e instituições de ensino tiveram quedas no faturamento nunca antes vistas.
Nesse sentido, o que fazer neste cenário? Especialistas apontam que manter o investimento em marketing é a estratégia mais eficaz. Uma pesquisa da Kantar (instituto de pesquisa londrino) revela que as marcas que investem mais nas crises econômicas crescem até cinco vezes mais que as outras.
Então, já que o investimento em publicidade é comprovadamente uma arma para enfrentar a crise, veja a seguir como essa estratégia deve ser conduzida.
Reorientação da comunicação da empresa deve ser levada em conta
Segundo especialistas em comunicação, a atual crise pandêmica exige novas atitudes dos empresários. Por consequência, o posicionamento da empresa deve ser inovador, assim como os modelos de negócio que estão mudando para absorver o “novo normal”.
Por isso, ignorar o atual momento, mostrar-se insensível ou manter as práticas antigas de promoções não é indicado. As grandes marcas perceberam isso. A Chevrolet pediu para as pessoas não usarem o carro e ficarem em casa. As empresas de telefonia móvel, então concorrentes, se uniram numa ação publicitária para as pessoas obedecerem o isolamento social e não espalhar o vírus.
Dessa forma, as corporações assumem um posicionamento neste momento tão delicado. Assim, o público sente-se mais conectado a marcas que, certamente, serão lembradas no momento do consumo, desde os produtos mais básicos até os considerados supérfluos.
Entretanto, ao seguir o exemplo das grandes marcas, é imprescindível conduzir o investimento em marketing do jeito certo. Isso porque, em momentos de crise, as empresas devem aplicar os recursos de forma inteligente e estratégica.
Justamente por isso, o Marketing Integrado é o caminho mais seguro para o sucesso. Ele pode ser definido com base em dois pontos: o primeiro é a sincronização de todos os canais de comunicação da empresa; e o segundo é o direcionamento de todos os departamentos da empresa para o mesmo objetivo: melhorar a experiência do consumidor.
Dessa forma, confira a seguir como funciona na prática o primeiro tópico do Marketing Integrado para que ele possa ser adotado pela sua empresa.
Personalidade da empresa precisa estar alinhada nos canais físicos e digitais
Já imaginou se comunicar de maneira diferente, com objetivos diversos, nas mídias off-line (como o jornal, o rádio e a TV) e nas mídias on-line (como nas redes sociais, sites e aplicativos)? Certamente, o consumidor se sentiria perdido.
Por isso, é fundamental traçar um plano de marketing que envolva todas as mídias no mesmo tom e voz da marca. Sendo assim, veja a seguir como a pandemia interferiu no uso das mídias pelo consumidor.
Como era de se esperar, com mais pessoas em quarentena e em home office, o consumo de internet cresceu 112% no Brasil, somente no mês de abril de 2020, comparado ao mesmo mês do ano anterior. A estatística foi revelada pela Akamai – plataforma de armazenamento em nuvem.
Mas o que as pessoas fazem tanto na internet? Segundo a Ioasys – empresa de transformação digital – a geração Z (até 30 anos) vê vídeos, séries, filmes, videoaulas e ouvem músicas. Já a geração Y (até os 35 anos) prefere as lives, ao passo que a geração X (até os 55 anos) usa a internet para consumir vídeos e música.
De modo geral, portanto, as pessoas buscam entretenimento e ficam mais tempo conectadas, seja na tela pequena (smartphones) ou na tela grande (notebook e televisão).
Assim, veja mais detalhadamente a força de cada mídia.
Vídeo
A pesquisa Video Viewers mostrou que, em 2018, o consumo de vídeos cresceu 135% em quatro anos na internet. Plataformas como o YouTube e o TikTok têm se fortalecido cada vez mais. As empresas podem usar isso a seu favor, criando vídeos institucionais, de bastidores e com conteúdos que incentivam o engajamento.
Fotografia
As redes sociais trouxeram uma supervalorização da imagem. O Instagram, por exemplo, nasceu com o propósito de divulgar fotografias. Por isso, a qualidade se tornou imperativa. Fotos desfocadas ou sem propósito não atingem o público-alvo. Além disso, bancos de imagens também são muito impessoais e podem coincidir com as fotos usadas pela concorrência. Por isso, as empresas estão investindo em fotografias profissionais.
Redes sociais
Seis em cada 10 brasileiros estão ativos nas redes sociais, segundo pesquisa da empresa Hootsuite. O mesmo levantamento aponta que 58% destes usuários buscam produtos e serviços na internet.
Post patrocinado
O alcance orgânico (não pago) nas redes sociais, como o Facebook e o Instagram, estão caindo. Por isso, os posts patrocinados são uma forma de aumentar o alcance das publicações. Eles aparecem a um público segmentado. A partir de R$ 5,00 já é possível impulsionar um post.
Branded Content
O Branded Content (conteúdo da marca) é a produção de conteúdo de temas específicos ligados ao segmento de atuação da marca. A publicação se dá em portais parceiros, elevando assim o posicionamento orgânico do site da empresa nos buscadores, como o Google.
“Desde 2017 temos sentido uma aumento na procura do mercado por conteúdos patrocinados dentro dos portais e nós nos preparamos para atendê-la. Temos um setor focado em produzir conteúdos de marca com valor para nossa audiência e que superem a expectativa dos nossos clientes. Já entregamos mais de 100 projetos exclusivos, pensados para cada cliente e com toda a visibilidade que os Diários Associados pode oferecer”, conta Mayara Souza, head de marketing dos Diários Associados.
Rádio, jornal e televisão
Além dos canais digitais citados acima, a mídia física, como o rádio, o jornal e a televisão continuam fundamentais no planejamento de marketing das marcas.
Afinal, o rádio e a televisão têm alcance generalizado em todas as classes sociais e independem dos níveis de inclusão digital da população. Já o jornal impresso proporciona uma experiência sensorial no consumidor, que vê o veículo de forma concreta e se sente mais confiante na marca.
O jornal Estado de Minas, por exemplo, é referência de informação confiável há 92 anos, ao passo que a TV Alterosa tem 60 anos de prestação de serviço aos mineiros.
Contudo, ao fazer um plano de Marketing Integrado é essencial contar com profissionais especializados no assunto, com condições de oferecer uma infraestrutura que contemple todos os canais.
“Diante desta realidade e do ‘novo normal’ trazido pela pandemia, estamos preparando um novo projeto, com pacotes de mídia eficazes e acessíveis, que atendam as necessidades do mercado e a realidade financeira das empresas, mantendo a visibilidade e o impacto em todos os veículos do grupo - Portal Uai, Estado de Minas, TV Alterosa e Rádio Clube FM. O mercado vai se surpreender”, afirma Mayara.
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