O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, anunciou ontem em Belo Horizonte medidas que o governo vai adotar para reverter a queda das exportações brasileiras e estimular investimentos da iniciativa privada no exterior. Por determinação da presidente Dilma Rousseff, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá ainda este mês uma diretoria com foco no financiamento de negócios de empresas brasileiras na África e na América Latina. Outra iniciativa do ministério é intensificar missões comerciais e a participação em feiras no mercado internacional.
“Assistimos a uma crise internacional profunda e provavelmente de grande extensão no tempo. Nesse cenário, duas regiões mostram vitalidade, a África e América Latina, e nós devemos saber usar essa vitalidade e dinamismo”, justificou o ministro. A intenção do governo é de ampliar o financiamento das empresas que tenham interesse nesses mercados, além de estimular avanços em cooperação econômica e tecnológica com os governos africanos e latino-americanos.
Os recursos à disposição da nova diretoria do BNDES virão do orçamento atual do banco, já anunciado, que deverá desembolsar R$ 130 bilhões a R$ 140 bilhões em empréstimos neste ano. Segundo Pimentel, uma das áreas com maior potencial de incremento de negócios é a exportação de serviços para a África e a América Latina. “A venda de serviços é sempre acompanhada da exportação de produtos. As empresas que vão ao exterior contratadas para prestar serviços acabam levando equipamentos, tecnologia e bens de capital brasileiros”, afirmou o ministro, logo depois de participar da abertura do 7º Encontro de Negócios na Língua Portuguesa, que reúne na capital mineira empresários e representantes de entidades públicas e privadas de oito nações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Quanto à ampliação do calendário de missões internacionais, Pimentel informou que irá aos países árabes e à África. “A queda das exportações tem a ver com a queda geral do comércio internacional. Isso afetou a balança brasileira, e para enfrentar essa questão, estamos intensificando o ritmo das nossas missões comerciais e participações em feiras internacionais”, disse o ministro.
VANTAGENS CULTURAIS A decisão do governo brasileiro de estimular negócios com a África reforça a intenção das empresas do continente e dos países de língua portuguesa, na avaliação do presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, Raul Araújo Penna. “É preciso haver uma união entre esses países. A nova fronteira africana e o Brasil oferecem grandes perspectivas de investimentos”, afirmou. Penna lembrou que as economias de Angola e Moçambique, particularmente, têm crescido a elevadas taxas, de 7% ao ano, na contramão da crise financeira das nações da Zona do Euro.
Na abertura do evento, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, pregou atuação conjunta dos governos e da iniciativa privada, aproveitando as vantagens culturais e da língua e a complementariedade das economias do bloco de nações de língua portuguesa. “Em Minas estamos trabalhando muito para aumentar a exportação de produtos de alto valor agregado. É claro que as nações em desenvolvimento da África, por exemplo, podem ser bons mercados para esses tipos de produtos”, afirmou.
“Assistimos a uma crise internacional profunda e provavelmente de grande extensão no tempo. Nesse cenário, duas regiões mostram vitalidade, a África e América Latina, e nós devemos saber usar essa vitalidade e dinamismo”, justificou o ministro. A intenção do governo é de ampliar o financiamento das empresas que tenham interesse nesses mercados, além de estimular avanços em cooperação econômica e tecnológica com os governos africanos e latino-americanos.
Os recursos à disposição da nova diretoria do BNDES virão do orçamento atual do banco, já anunciado, que deverá desembolsar R$ 130 bilhões a R$ 140 bilhões em empréstimos neste ano. Segundo Pimentel, uma das áreas com maior potencial de incremento de negócios é a exportação de serviços para a África e a América Latina. “A venda de serviços é sempre acompanhada da exportação de produtos. As empresas que vão ao exterior contratadas para prestar serviços acabam levando equipamentos, tecnologia e bens de capital brasileiros”, afirmou o ministro, logo depois de participar da abertura do 7º Encontro de Negócios na Língua Portuguesa, que reúne na capital mineira empresários e representantes de entidades públicas e privadas de oito nações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Quanto à ampliação do calendário de missões internacionais, Pimentel informou que irá aos países árabes e à África. “A queda das exportações tem a ver com a queda geral do comércio internacional. Isso afetou a balança brasileira, e para enfrentar essa questão, estamos intensificando o ritmo das nossas missões comerciais e participações em feiras internacionais”, disse o ministro.
VANTAGENS CULTURAIS A decisão do governo brasileiro de estimular negócios com a África reforça a intenção das empresas do continente e dos países de língua portuguesa, na avaliação do presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, Raul Araújo Penna. “É preciso haver uma união entre esses países. A nova fronteira africana e o Brasil oferecem grandes perspectivas de investimentos”, afirmou. Penna lembrou que as economias de Angola e Moçambique, particularmente, têm crescido a elevadas taxas, de 7% ao ano, na contramão da crise financeira das nações da Zona do Euro.
Na abertura do evento, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, pregou atuação conjunta dos governos e da iniciativa privada, aproveitando as vantagens culturais e da língua e a complementariedade das economias do bloco de nações de língua portuguesa. “Em Minas estamos trabalhando muito para aumentar a exportação de produtos de alto valor agregado. É claro que as nações em desenvolvimento da África, por exemplo, podem ser bons mercados para esses tipos de produtos”, afirmou.