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Estado de Minas

Preservação da Floresta Amazônica rende mais riquezas que sua derrubada


postado em 25/12/2013 06:00 / atualizado em 25/12/2013 09:44

O gerente de relacionamento com comunidade da Natura, Sérgio Talocchi, coordena os projetos da Amazônia(foto: Natura/Divulgação)
O gerente de relacionamento com comunidade da Natura, Sérgio Talocchi, coordena os projetos da Amazônia (foto: Natura/Divulgação)

Está provado: a maior floresta tropical do globo consegue produzir mais riquezas se mantida de pé que derrubada. Além do bem que a preservação da Amazônia proporciona ao clima mundial e à preservação de raras espécies vegetais e animais, os empreendimentos de base sustentável envolvendo comunidades no meio da selva também melhoram as condições de vida de milhares de cidadãos e refreiam a migração de milhares de trabalhadores para a periferia das maiores cidades da região. Para isso, basta, por exemplo, aproveitar de forma racional frutos nativos como matéria-prima de grandes indústrias de alimentos e de cosméticos ou gerar energia limpa para a população em locais remotos.

O modelo produtivo com base na sustentabilidade ambiental e social desenvolvido pela Natura no meio da selva é um dos mais conhecidos e premiados no mundo. Apenas com a Cooperativa Mista Agroextrativista (Camtauá), de Santo Antônio do Tauá (PA), são 91 famílias envolvidas. De suas mãos vêm a pitanga, o buriti e outros 20 ingredientes característicos dos cosméticos da marca. "Outros podem até seguir nosso exemplo de organização de extrativistas. O mais importante, contudo, foi ter escutado essa gente", conta Sérgio Talocchi, gerente de relacionamento com comunidades da empresa.

A equipe do executivo se orgulha do trabalho com os pequenos produtores, que, além de agregar valor aos produtos da Natura, geram benefícios sociais, ambientais e econômicos para as populações abrangidas e estimula o uso sustentável da biodiversidade. Na mesma floresta começam a surgir sistemas de extração de borracha, de café e laticínios.

Outro detalhe que impressiona positivamente a própria indústria é a capacidade dos silvicultores em combinar no mesmo quadrante a exploração de árvores, como a minipalmeira de espinhos (murumuru) e a do açaí. "A experiência e a pesquisa científica têm nos dado nova visão sobre diferentes espécies e valorizado a cultura local", ilustra.

A expectativa é que dezenas de outros vegetais possam chegar às linhas de produção de cosméticos cujos apelos social e ambientalmente corretos agregam valor extra. No que se refere ao arranjo produtivo e comunitário, a Natura continua levantando indicadores que mostram avanços nas áreas de educação de jovens e adultos, renda adicional e iniciativas de empreendedorismo inspiradas pelas práticas ensinadas. "Começamos buscando fortalecer a cooperativa, tanto administrativamente como na infraestrutura. O saldo foi novos líderes locais e menos informalidade", comemora.


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