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Estado de Minas

Emprego industrial recua pela 10ª vez seguida em Minas

Trajetória de retração nas vagas do setor segue tanto em Minas quanto no país. Baixa foi próxima a 2% em março


postado em 14/05/2014 06:00 / atualizado em 14/05/2014 06:45

O emprego industrial recuou pela 10ª vez consecutiva em Minas e pela 30ª vez seguida no país, em março, na comparação com o mesmo mês de 2103, informou nessa terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, a variável apresentou queda de 1,8% em Minas Gerais e de 1,9% no país. Segundo o instituto, no estado houve redução no número de trabalhadores em 15 dos 18 setores pesquisados. No Brasil, o mesmo ocorreu em 14 dos 18 segmentos. Os três únicos setores nos quais o emprego das indústrias avançou em território mineiro foram os de minerais não metálicos (+10,3%), produtos químicos (+3,5%) e produtos de metal, sem contar o de máquinas e equipamentos (+1,3%).

Outros resultados negativos importantes, além de Minas Gerais, foram observados no Rio Grande do Sul (- 4,7%) e Paraná (- 3%). Por outro lado, Pernambuco (4,9%) e regiões Norte e Centro-Oeste (0,7%) apontaram as principais contribuições positivas sobre o emprego industrial do país. No resultado acumulado em 12 meses, tanto Minas quanto o país apresentaram resultados negativos: – 0,9 e – 1,4%, respectivamente. Para o estado, este foi o oitavo resultado negativo nesse tipo de comparação, o 24º para o país.

Por outro lado, o total do pessoal assalariado ocupado na indústria mostrou ligeira evolução (0,2%) em março, frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais. Esse resultado não é estimado para os estados e regiões do país.

Robson Andrade na  CNI até 2018

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, foi reeleito, por unanimidade, para comandar a instituição por mais quatro anos, com o objetivo de tornar o setor mais competitivo. A chapa era única e encabeçada pelo empresário mineiro, tendo o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, como primeiro vice-presidente. A nova diretoria da entidade fundada há 75 anos toma posse em 29 de outubro.

“Precisamos enfrentar as carências crônicas que tanto nos atrapalham. Vamos continuar nosso trabalho no combate à elevada burocracia e na promoção de qualificação para os jovens e trabalhadores brasileiros. Os países mais bem posicionados nos rankings de competitividade têm em comum o bom nível educacional de suas populações”, disse Andrade, em nota, logo após o anúncio do resultado.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Mauro Borges, elogiou o resultado da eleição da CNI. “O Robson Andrade tem sido um excelente parceiro do governo na implementação da política industrial brasileira, o Plano Brasil Maior. A recondução dele será muito positiva para a continuidade dessa agenda. Temos trabalhado lado a lado e vamos continuar essa parceria”, afirmou. O presidente do Sistema Firjan e vice-presidente da chapa eleita, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, considera que existem muitos desafios pela frente, e ele espera que a entidade continue mantendo um papel ativo na sociedade.

Andrade foi eleito presidente da CNI em 2010, quando presidia a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Foi o 13º empresário a ocupar o mais alto posto da CNI. Mineiro de São João del-Rey, de 64 anos, ele é engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e industrial do setor de equipamentos. O empresário comanda o Grupo Orteng, fabricante de equipamentos para os setores de energia, petróleo e gás, mineração e siderurgia, saneamento, telecomunicações e transportes, com sede em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.


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