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Estado de Minas

Franchising estima crescimento maior em 2018

Em 2016 e 2017, as franquias tiveram um aumento de receita entre 8% e 9%


postado em 03/01/2018 12:00 / atualizado em 03/01/2018 08:40

Mercado de franquias no Brasil projeta expansão entre 10% e 11% este ano, segundo associação(foto: Bob's/Divulgação)
Mercado de franquias no Brasil projeta expansão entre 10% e 11% este ano, segundo associação (foto: Bob's/Divulgação)

São Paulo – As franquias também têm sentido a volta do consumo, mas o presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Altino Cristofoletti, alerta que a retomada ainda é em ritmo moderado. Por isso, deve ser vista com cautela. Assim como Eduardo Terra, da SBVC, ele lembra que a redução da Taxa Selic tem sido um fator importante não apenas para o consumo, mas também para os empreendedores que pretendem abrir uma franquia. “A procura por um negócio tem crescido. Isso é reflexo do aumento da confiança de consumidores e empresários, mas também do custo menor do dinheiro”, afirma.

A projeção da ABF para este ano é de um crescimento do faturamento do sistema de franchising entre 10% e 11%. Em 2016 e 2017, as franquias tiveram um aumento de receita entre 8% e 9%. Como sempre acontece, o fast food deverá ser destaque entre os melhores desempenhos em 2018. Mas o setor de educação também tem apresentado bom resultado nos últimos anos, segundo o presidente da ABF. “Cada vez mais o brasileiro percebe que precisa estar preparado para o mercado de trabalho. Isso passa pela educação e tem como reflexo o aumento da receita das escolas”, diz.

Os candidatos a abertura de uma franquia, por sua vez, têm se mostrado mais maduros quando começam a prospectar um negócio. “Não existe mais aquela euforia do passado. Os empreendedores estão mais preparados e mais conscientes sobre o que esperam para o seu futuro à frente de uma franquia. Esse amadurecimento faz com que muitos se tornem multifranqueados, à frente de várias marcas. Isso é muito importante para a consolidação do setor”, avalia Cristofoletti.

 Para o presidente da ABF, além da reforma da previdência, o ambiente de negócios no Brasil ainda carece de melhorias nas questões tributárias. “A reforma trabalhista já foi um avanço e agora estamos esperando pelas alterações nas regras previdenciárias para que as contas públicas encontrem o caminho certo. Mas não dá para deixar de lado uma ampla reforma tributária. Sem esses pontos, o Brasil não vai conseguir estar preparado para os grandes desafios globais”, diz.


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