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Estado de Minas

Estudante que esfaqueou professor em faculdade não vai a júri popular

Exame de sanidade mental diagnosticou Amilton Loyola Caires como agente inimputável


postado em 17/05/2011 19:26 / atualizado em 17/05/2011 19:49

O crime aconteceu em dezembro do ano passado dentro do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, no Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul de BH(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
O crime aconteceu em dezembro do ano passado dentro do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, no Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul de BH (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
 

O estudante Amilton Loyola Caires, de 23 anos, acusado de matar o professor Kássio Vinícius Castro Gomes, de 39 anos, dentro do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, no Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul de BH, em dezembro de 2010, não vai a júri popular. O exame de sanidade mental diagnosticou Amilton como um agente inimputável. Isso significa que ele, não é capaz de responder por seus atos. A informação foi confirmada na noite desta terça-feira pelo Promotor Francisco Santiago.

Nesta quarta-feira, o promotor pretende pedir a transferência do réu. “Vou pedir para ele ser transferido para um manicômio judiciário. Porque não quero ver ele solto”, afirma Francisco Santiago. Durante as investigações, parentes do universitário afirmaram que ele apresenta quadro de transtorno bipolar e esquizofrenia e faz tratamento psiquiátrico.

O crime aconteceu em 7 de dezembro do ano passado. Pouco antes das 19h, Amilton entrou na faculdade e acertou Kássio com uma facada no tórax. A avaliação negativa de um trabalho escolar motivou o crime. O estudante fugiu de moto depois do assassinato mas acabou preso na madrugada de quarta-feira, por militares do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) quando retornava para casa. Durante depoimento no Departamento de Investigações (DI), Amilton contou que saiu de casa armado com uma faca para “dar um susto no professor”.

O Promotor Francisco Santiago demostrou insatisfação com o resultado do exame. “Está virando rotina. A pessoa mata e depois eles alegam isso. Eles cursam faculdade, passa no vestibular e depois que mata é doido. Isso está me preocupando muito”, lamenta o promotor.


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