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Estado de Minas

Polícia Civil pede mudanças em lei orgânica e aprova indicativo de greve

Nesta terça-feira, o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG) informou que a categoria deve paralisar as atividades em 4 de novembro caso o governo não mude o texto da lei orgânica


postado em 04/10/2011 18:01 / atualizado em 05/10/2011 12:06

Os policiais civis de Minas Gerais poderão suspender novamente as atividades neste ano. Em reunião realizada na tarde desta terça-feira, na Assembleia Legislativa, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG) votou pelo indicativo da greve. Eles vão paralisar as atividades a partir de 4 de novembro, caso o governo não mude o texto da lei orgânica que dispõe sobre a organização da Polícia Civil e o regime jurídico da corporação. A norma define objetivos, estrutura básica e competências da corporação.

De acordo com o Sindipol, a categoria ficou insatisfeita com o texto apresentado pelo governo. Eles querem que questões como a valorização das carreiras e paridades entre ativos e inativos sejam incluídas no processo.

Em maio deste ano, os policiais fizeram uma paralisação que durou 71 dias. Eles suspenderam a greve depois que o governo sinalizou que iria negociar com a categoria. Entre as reivindicações dos policiais estão o aumento no quadro de funcionários, equiparação remuneratória de delegados da polícia e representantes do Ministério Público, aumento do efetivo e melhores condições de trabalho.

Em julho deste ano, o governo apresentou uma proposta de reajuste de 10% para todos os servidores.

O em.com.br entrou em contato com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), que informou que a própria Polícia Civil iria passar informações sobre a paralisação. A corporação, no entanto, disse que não vai se pronunciar sobre o assunto.


População não confia na Polícia Civil

Nessa segunda-feira, a Associação de Delegados de Polícia de Minas Gerais (Adepolc-MG) divulgou dados de uma pesquisa que mostra que a população de Belo Horizonte está insegura. Foram ouvidas 460 pessoas de diferentes classes sociais, nos dias 3 e 4 de setembro, que opinaram sobre o trabalho da Polícia Civil no combate à criminalidade. Os dados serão usados pela associação para mostrar que a polícia precisa de investimentos para dar segurança à população.


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