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Estado de Minas SANTA RITA DO SAPUCAÍ

Médico é preso em Minas por cobrar para liberar exame obrigatório para renovação de CNH

Ele trabalhava dentro de uma clínica conveniada ao Detran e foi denunciado por um paciente que armou flagrante depois de ser reprovado duas vezes mediante cobrança de propina


postado em 20/03/2012 18:59 / atualizado em 20/03/2012 19:12

Um médico de 48 anos foi preso em flagrante na manhã desta terça-feira em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, por cobrar propina na liberação de exame obrigatório para renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A denúncia partiu de um morador da cidade, que foi reprovado duas vezes no exame médico e se revoltou com a cobrança de R$ 50 para que fosse considerado apto.

De acordo com a Polícia Militar, a vítima, um gesseiro de 31 anos, procurou a polícia nesta manhã para denunciar o médico - que trabalha dentro de uma clínica credenciada no Detran - para ser aprovado no exame oftalmológico. Ele contou aos policiais que nas duas vezes em que foi reprovado no teste, o profissional sugeriu que se ele pagasse R$ 50 para ter o documento garantido.

O gesseiro decidiu marcar um terceiro exame, disposto a desmascarar o médico. Nesta terça-feira, ele tirou uma cópia xerográfica da cédula de R$ 50 que usaria para pagar a propina. Além disso, usou o aparelho celular para gravar a conversa durante a consulta. Tanto a gravação quando a reprodução da nota foram entregues à PM, que as repassou à Polícia Civil.

No consultório do médico, os policiais militares encontraram, dentro de uma caixa que estava sobre a mesa, a cédula com a mesma numeração de série da que a vítima copiou. Ele recebeu voz de prisão em flagrante e foi levado para a delegacia da cidade. Segundo a PM, o médico, identificado como Carlos Alverto Figueiredo Miranda, foi autuado na delegacia por corrupção ativa.

Ainda segundo a PM, além de trabalhar na clínica conveniada ao Detran, o profissional atua como clínico geral e ginecologista em um consultório particular. A polícia ainda não sabe se ele cobrava para liberar os exames há mais tempo, ou se o caso foi isolado.


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