O Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado em março na capital mineira sofreu queda em relação à última pesquisa. O índice demonstrou que 2,2% dos imóveis pesquisados em Belo Horizonte têm a presença do mosquito. Em janeiro deste ano o resultado foi de 3,1% de infestação. Mas os números ainda são preocupantes. Isto porque, o valor está duas vezes maior que o índice de padronização do Ministério da Saúde para evitar epidemia, que é de 1%.
Os dados do LIRAa indicam que pouco mais de dois em cada 100 imóveis, apresentam focos do Aedes aegypti. O levantamento foi realizado em 34.315 imóveis e revelou que 78% dos focos do mosquito estão dentro dos domicílios.
No início deste mês, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) confirmou o primeiro caso de dengue provocada pelo vírus tipo 4 na capital. O paciente é um menino de 9 anos, morador do Bairro Gloria, Região Noroeste. A secretaria ainda investiga se o garoto adquiriu dengue em BH ou em outras cidades por onde viajou. O resultado do exame laboratorial feito pelo garoto que comprovou o vírus tipo 4 foi feito pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).
Para tentar evitar a proliferação do mosquito, a SMSA continua com os mutirões nos bairros da capital mineira. Esse ano, já foram realizadas 45 ações de limpeza, onde foram recolhidos 657 toneladas de lixo e 254 pneus.
Este ano duas mortes por causa da doença já foram registradas no Estado. Trata-se de uma criança de 6 anos, moradora de Governador Valadares, na Região do Rio Doce, e de um idoso de 88 anos, em Timóteo, na mesma região. Em 2011, 23 pessoas morreram no estado por causa da doença.