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Estado de Minas

Envolvido em 13 assassinatos é preso e "surta" no Departamento de Investigações

Enquanto aguardava em uma sala separada do auditório do DI, onde seria apresentado, ele começou a bater a cabeça em uma mesa, dizendo que se fosse fotografado iria se matar.


postado em 18/05/2012 11:38 / atualizado em 18/05/2012 17:46

Ele precisou ser contido por quatro agentes e ainda tentou agredi-los. O homem foi levado para a carceragem do DI. (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Ele precisou ser contido por quatro agentes e ainda tentou agredi-los. O homem foi levado para a carceragem do DI. (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


A Polícia Civil (PC) prendeu um homem envolvido em 13 assassinatos cometidos nas regiões de Venda Nova e Barreiro, em Belo Horizonte. Ao saber que seria apresentado à imprensa na manhã desta sexta-feira, ele teve um “surto” enquanto aguardava em uma sala do Departamento de Investigações (DI), no Bairro São Cristóvão, e precisou ser contido por agentes penitenciários.

De acordo com a Polícia Civil, Gilmaro Juzelio Dias, também conhecido como Tuca, de 33 anos, tem três mandados de prisão em aberto, sendo um por condenação nos crimes de falsificação de documento público e uso de documento falso, um por roubo e outro pelos homicídios de Waitt Lopes do Nascimento e Luciano Damasceno Pereira, mortos em 2005.

Ele foi preso na noite de quarta-feira enquanto esperava a namorada no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de BH. Estava foragido desde 2010. Segundo a delegada Juliane Emiko, entre 2004 e 2008, Gilmaro integrou a gangue do “Diguiné”, que agia nos bairros São Bernardo e São Tomás. Na época, os criminosos estavam em guerra com a gangue do Teobaldo, que atuava na região. As vítimas dos homicídios tinham envolvimento com o tráfico de drogas e eram rivais da gangue de Gilmaro.

Após deixar o grupo, ele foi autuado por tráfico de drogas no Bairro São João Batista, em Venda Nova, onde era “tesoureiro” dos criminosos. Conforme a delegada, ele já vinha sendo investigado, e a polícia descobriu que uma namorada dele é sobrinha do chefe de uma gangue que foi detido em uma operação policial no ano passado.

Nesta manhã, enquanto aguardava em uma sala separada do auditório do Departamento de Investigações, Gilmaro começou a bater a cabeça em uma mesa, dizendo que se fosse fotografado iria se matar. Ele precisou ser contido por quatro agentes e ainda tentou agredi-los. O homem foi levado para a carceragem do DI.


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