Ciúme pode ter sido o motivo de uma tragédia ocorrida em uma família de Itanhandu, no Sul de Minas. Um policial civil matou a mulher e cometeu suicídio em seguida. O casal deixou dois filhos pequenos, que teriam presenciado a briga dos pais, mas foram retirados da casa por uma tia antes do crime ser consumado.
De acordo com a Polícia Civil, os corpos de Luis Carlos Amaro, de 35 anos, e de Márcia Gonçalves Amaro, de 30, foram encontrados no quintal da casa onde moravam. A mulher foi atingida por dois tiros na cabeça enquanto o policial apresentava uma perfuração, também na cabeça. A arma, um revólver calibre 38 da Polícia Civil, foi apreendido.
Os parentes contaram que o casal começou a conversar por volta das 18h. Meia hora depois eles começaram a brigar. Ao ouvir os gritos, a irmã de Márcia, que mora próximo, correu até a casa e retirou os dois filhos do casal, de 3 e 5 anos, levando-os para a casa da avó. Momentos depois foram ouvidos barulhos de tiros.
A Policia Militar foi chamada e quando os militares entraram no imóvel encontraram o casal já sem vida. Luís trabalhava como escrivão na Delegacia de Itanhandu. Um inquérito para investigar o crime será instaurado pelo delegado titular de São Lourenço.
Este foi o segundo policial civil morto neste fim de semana. Em Divinópolis, Fabiano Aparecido Duarte, de 29 anos, também morreu ao disparar um tiro contra a própria cabeça. No entanto, segundo a Polícia Civil, o disparo foi acidental. O policial estava em casa com a mulher quando, ao limpar a arma, uma pistola calibre 40 que pertence à corporação, ela disparou sozinha. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao ferimento.