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Estado de Minas

Professora que obrigou alunos a ajoelhar dentro de sala é alvo de sindicância

Segundo a Secretaria de Estado de Educação, somente após a conclusão do procedimento aberto para apurar o caso será possível determinar se a mulher será punida. Um aluno da 5ª série filmou o castigo


postado em 16/08/2012 15:39 / atualizado em 16/08/2012 19:08

(foto: Reprodução/TV Alterosa)
(foto: Reprodução/TV Alterosa)
A Secretaria de Estado da Educação tem até esta sexta-feira para concluir a sindicância aberta para apurar o castigo humilhante ao qual dois alunos da 5ª série foram submetidos em uma sala de aula da Escola José Ferreira Maia em Timóteo, no Vale do Rio Doce. A educadora Inês Maria Mendes foi flagrada em vídeo, gravado por um aluno, obrigando dois alunos a se ajoelharem em frente ao quadro negro. O motivo da punição foi o fato dos jovens terem esquecido um exercício em casa.

 

Na gravação, feita pelo celular de um aluno da classe, é possível escutar a mulher ameaçando uma terceira estudante, que teria faltado à aula por não ter feito a lição de casa. “O castigo dela vai ser pior, ela vai ver”, diz a professora. Em tom agressivo, Inês ordena que os alunos saiam do castigo e voltem para seus respectivos lugares e continua as ameças contra os alunos. “Os dois podem voltar para o lugar depressa. Ela vai ter o castigo dela também, ela pode ficar tranquila. Não existe isso de esquecer as coisas em casa”, completa a educadora.

A Secretaria de Estado de Educação informou que a sindicância foi aberta nesta quarta-feira e tem prazo de 48h para ser concluída. Ainda nesta quinta-feira a direção da escola se reuniu com a professora e com os alunos, e seus respectivos pais, envolvidos no caso. O órgão destacou que a atitude da educadora é condenada pela secretaria e que, embora o vídeo seja uma prova evidente o abuso cometido, somente após concluído o procedimento será avaliada a situação da docente, que pode ser afastada do cargo.

A direção da Escola José Ferreira Maia disse que não irá se pronunciar até a conclusão das investigações. Enquanto isso, a professora continua trabalhando normalmente.

Assista ao vídeo


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