A comemoração dos 83 anos do Mercado Central, em Belo Horizonte, reuniu na manhã desta sexta-feira visitantes e moradores da capital em torno de um bolo de 480kg, com 2,5 mil fatias. Mas, enquanto lá dentro o clima era de euforia, do lado de fora, perto da portaria da Rua Santa Catarina, um grupo com camisas pretas e cartazes mostrava indignação contra a venda de aves e mamíferos em lojas do complexo de compras da Região Central. O ato teve até uma gaiola de metal, na qual 10 pessoas, algumas com máscaras, se espremeram.
Eram 11h30 quando o grupo, que, conforme os integrantes, não pertencia a entidades ambientalistas, se juntou em frente à portaria lateral do mercado. Os manifestantes lembraram a Lei Municipal 7.852/2009, que proíbe a entrada de animais em hipermercados, supermercados e similares.
O superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga, explicou que a lei deve prevalecer para a cidade toda, e não apenas para o local. “A venda de animais fica a oito metros da barraca de abacaxis, que é a mais próxima. Temos aqui a visita periódica de técnicos da Vigilância Sanitária, Ibama, Polícia Florestal e presença de uma médica veterinária. A rotatividade é grande, os animais ficam pouco tempo nas gaiolas”, explicou Braga.
Cavaleiros
Nas comemorações, houve um momento de muita emoção: a chegada da comitiva formada por 180 cavaleiros e amazonas, todos de camisas vermelhas, comandada por Ademir Rezende de Freitas, de 37 anos. A tropa saiu na terça-feira de Pará de Minas, a 80 quilômetros da capital, chegou às 11h, e foi recebida pelo presidente do mercado, Macoud Patrocínio, que carregava uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e dos cavaleiros. Sob foguetório, os cavaleiros chegaram pela Avenida Amazonas e ficaram enfileirados na Rua dos Goitacases, recebendo aplausos e rezando a Ave Maria.
Veja a programação da festa no Mercado Central ainda esta noite:
19h Show do Lu e Tchelo
20h Show da Banda Menina do Céu
21h Show da Banda Manitu
22h Show do Alan e Alex