Minas Gerais também tem a sua Madeleine MacCann, garotinha inglesa desaparecida desde 2007, aos 3 anos, enquanto passeava com os pais, médicos, em um resort em Portugal. O caso ganhou fama devido em grande parte à beleza da criança, eternizada na foto distribuída em escala mundial. Com os mesmos cabelos louros e sorriso de anjo, Cecília São José de Faria, de Belo Horizonte, tinha 1 ano e 10 meses quando sumiu em Guarapari (ES), enquanto passava férias com os pais, no caso mais antigo em andamento em Minas Gerais. De janeiro a outubro, 161 novos registros de crianças de até 11 anos, o que dá uma média de uma a cada dois dias, deram entrada na Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida da Polícia Civil de Minas Gerais, uma das poucas do país criadas especificamente com a função de localizar pessoas.
Nos casos envolvendo crianças, minutos de desatenção podem render anos de desespero. Desde as férias na Praia do Morro, há mais de 36 anos, a mãe da menina, a advogada Maria Francisca São José Faria, de Betim, na Grande BH, nunca mais conseguiu descansar. A contar da data do desaparecimento, 2 de fevereiro de 1976, a mulher acende todos os dias uma vela rezando pela volta da filha, que estaria atualmente com 37 anos. Ao todo, são 13.428 dias de espera e angústia. “Confio que minha menina esteja viva porque, naquele momento de total desespero, eu ainda consegui raciocinar e fazer uma oração: Cecília São José de Faria, o manto de Jesus te cubra onde quer que você vá”, revela a mãe.
“Lembro como se fosse hoje. Fomos com as crianças à praia pela manhã. Depois do almoço, Cecília estava brincando de bola com o irmão. Ele jogou a bola para o lado da cozinha. Ela foi buscá-la e não voltou. Neste momento, a babá foi chamá-la para tomar banho e não a encontrou”, detalha. Maria Francisca chegou a fazer dois cursos superiores, na esperança de reencontrar Cecília convivendo com pessoas que estariam na mesma faixa etária. “Meu tempo está acabando”, avisa a mãe, hoje com 74 anos. O pai, o funcionário público aposentado Alberto Geraldo de Faria, tem 64. Na época, ao saber do sumiço da filha, ela redigiu uma petição mandando fechar todas as entradas de Guarapari. O documento foi negado pelo juiz local, preocupado com possíveis transtornos na cidade lotada de turistas em pleno verão.
“É preciso seguir sempre os passos do filho. Mesmo nas cidades tidas como pacatas, não se pode mais confiar que a irmã mais velha vá buscar o mais novo na escola nem mandar o menino pegar pão na padaria ou deixar andar de ônibus sozinho. Se o raptor estiver seguindo os passos da vítima, ele vai aguardar o momento certo, seja com objetivo de adoção irregular, abuso sexual ou aliciamento de jovens para prostituição”, alerta Carlos Rodrigues, coordenador da organização não governamental Gente Buscando Gente, de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Em cinco anos de funcionamento, a entidade já localizou 1.116 vítimas e mantém cerca de 500 na lista de procurados.
POR PERTO A mãe de Cecília imagina que a filha possa estar em Miami, na Flórida (EUA), onde, segundo ela, morava o irmão de uma vizinha que não podia ter filhos e chegou a pedir a menina em adoção. Já a delegada Cristina Coeli, titular da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida da Polícia Civil, defende uma tese mais simples. “O mais certo é Cecília estar perto de nós, em uma cidade do interior de Minas ou do Brasil”, afirma. Segundo ela, Cecília pode ter sido adotada de forma irregular por outra família, que a registrou com outro nome e data de nascimento.
Para ajudar nas investigações do caso mais antigo da divisão, Coeli determinou que fosse feito um retrato de Cecília atualizado aos dias de hoje. “O fato de nunca ter sido encontrado o corpo indica que ela possa estar viva. A maior dificuldade é que a menina, que hoje é uma mulher feita, precisa se reconhecer na projeção e talvez ela nem saiba que foi adotada”, completa a delegada. Como forma de prevenção, ela orienta os pais a tirar a carteira de identidade dos filhos pequenos, não apenas por conter a foto da criança, mas principalmente em função da coleta da impressão digital, única a cada pessoa no mundo.
Vale tudo por uma pista
Pelo menos 10 desaparecimentos em Minas estão enquadrados como enigmáticos, quando não há qualquer pista sobre a possível motivação ou autoria do crime. Todos eles envolvem crianças de 1 a 11 anos, sumidas há mais de três anos das mais diversas localidades (veja quadro). A Polícia Civil trabalha com hipóteses como tráfico doméstico ou internacional de crianças para adoção irregular ou aliciamento de adolescentes para prostituição infantil.
Uma delas é a princesa Bruna Marques Melo, de 4 anos. Em outubro, fez três anos que ela foi vista pela última vez quando andava de bicicleta na rua com o irmão gêmeo, Bruno, e outras crianças em Frutal, no Triângulo Mineiro. “Fizemos diligências em São Paulo, Mato Grosso e em um acampamento de ciganos em Rondônia, onde havia pistas sobre a existência de uma menina com as mesmas características dela atualmente. Mas comprovamos que a criança era membro da família de ciganos”, afirma Cleysson Rodrigo Brene, delegado da Furtos, Roubos e Tóxicos de Frutal.
Segundo ele, a suspeita é de que Bruna possa ter sido sequestrada, mas nenhuma hipótese é descartada pela polícia. Nem mesmo a participação dos pais nos casos de desaparecimento deixa de ser cogitada. “Foi o que ocorreu no caso Madeleine. Os pais dela, médicos, contaram à polícia ter saído para jantar com amigos e deixado as crianças dormindo no quarto do hotel. Só que, em um dado momento, Madeleine poderia ter se acidentado ou ingerido sedativos em excesso, ministrados pelos pais. A menina teria morrido e os pais teriam forjado o desaparecimento da filha para sumir com o corpo. Depois, convocaram a imprensa para ‘justificar’ o crime. No entanto, até agora nada ficou comprovado”, relata o delegado.
Já em março de 2009, sumiu o garoto Adriel Filipe Tavares, então com 6 anos, quando brincava no quintal de casa em São Gonçalo do Pará, no Centro-Oeste de Minas. “Não convivia muito com eles, mas fico aflito com a ideia de que um garoto desta idade possa estar perdido por aí, sem a mãe e ninguém para orientar”, lamenta o tio Dinarte Camilo dos Santos, 55, contador, que mora em BH. Ele tem uma casa em São Gonçalo do Pará, a um quarteirão do local onde desapareceu o sobrinho. “Não sei se onde está a verdade. Sei que o pai e a mãe estão separados e não descarto o sequestro do menino, que era comportado, estudioso e quietinho. Nunca o vi brincando na rua”, diz o tio, que conseguiu divulgar a foto de Adriel na conta de luz, mas sem resultado.
FATALIDADE Nesses casos, como não foi encontrado corpo nem há indícios de violência, as buscas continuam. Em outras palavras, resta ainda uma esperança. Em outubro, porém, duas famílias mineiras pagaram um preço alto demais para sair da lista de quem procura filhos desaparecidos. No dia 23, foi encontrado o corpo de Ana Clara Cunha da Mata, de 11, morta em local ermo quando saiu para buscar o irmão na escola em Araxá, no Alto Paranaíba. Na semana anterior, Kamila Graziele Santos Vitoriano, de 5, era enterrada sob forte comoção em Bom Sucesso. O corpo foi encontrado dentro de um saco de ração, com sinais de queimadura e violência sexual. Passado um mês, até hoje não estão presos os assassinos de nenhuma dessas crianças.
DEZ EXEMPLOS ENIGMÁTICOS
Os mais antigos registros de desaparecimento de crianças de até 11 anos ainda sem solução NO ESTADO
1) Cecília São José de Faria
Desaparecimento: 2/2/1976
Idade: 1 ano e 10 meses
Local: Guarapari (ES)
2) Bruna Marques de Melo
Desaparecimento: 23/10/2009
Idade: 4 anos
Local: Frutal (MG)
3) Adriel Filipe Tavares Cordeiro
Desaparecimento: 13/03/2010
Idade: 06 anos
Local: São Gonçalo do Pará (MG)
4) Michele de Souza Ferreira
Desaparecimento: 1/8/2008
Idade: 11 anos
Local: Amparo da Serra (MG)
5) João Vitor de Oliveira
Desaparecimento: 12/6/2007
Idade: 7 anos
Local: Contagem (MG)
6) Maurício Bertoldo Bicalho
Desaparecimento: 4/8/2008
Idade: 11 anos
Local: Contagem (MG)
7) Rai Alves Ferreira
Desaparecimento: 28/1/2010
Idade: 4 anos
Local: Ibitiúra de Minas (MG)
8) Anderson Faria de Assis
Desaparecimento: 30/5/2005
Idade: 9 anos
Local: Contagem (MG)
9) Gabriel dos Passos Andrade
Desaparecimento: 31/12/2007
Idade: 7 anos
Local: Bairro Leonina, BH
10) Daniel Paulino Graciano
Desaparecimento: 27/5/2007
Idade: 11 anos
Local: Bairro Santa Mônica, BH
Fonte: Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida da PCMG
ORIENTAÇÕES AOS PAIS
– Orientar os filhos a não aceitarem doces, presentes, ou qualquer outro objeto de estranhos, podendo aceitá-los de conhecidos e parentes, somente com prévio consentimento dos responsáveis.
– Manter bom relacionamento com a vizinhança.
– Procurar conhecer as pessoas que convivem com seu filho.
– Participar ativamente dos eventos envolvendo o seu filho, como aqueles ocorridos em escolas e aniversários.
– Ensinar ao seu filho o seu nome completo, endereço e telefone e os nomes dos pais e irmãos.
– Não autorizar o seu filho a brincar na rua sem a supervisão de um adulto conhecido.
– Evite deixar o seu filho em casa sozinho.
– Providenciar a carteira de identidade do seu filho, através do Instituto de Identificação.
Como posso ajudar?
– Observar o comportamento de novos vizinhos em relação ao tratamento dispensado aos menores que com eles convivem, comunicando à Polícia qualquer fato suspeito.
– Observar, em via pública, o trânsito de menores desacompanhados, idosos e portadores de necessidades especiais, caso apresentem desorientação, possibilidade de extravio ou mesmo dificuldade de expressão. O ideal é que você possa levar a pessoa até o posto policial mais próximo.
– Em casos de desaparecimento, a família deve seguir a trilha da pessoa desaparecida. Verifique primeiro se ela não está com um vizinho ou amigo. Se sumiu à noite, procure se informar se houve algum acidente. Caso não encontre, registre o boletim de ocorrência. Lembre-se de que não é necessário aguardar 48 horas para registrar o desaparecimento.
– Informações sobre pessoas desaparecidas ou suspeitas devem ser relatadas à Polícia Civil pelo telefone 0800-2828-197 (A ligação é gratuita e o informante não precisa se identificar).
Nos casos envolvendo crianças, minutos de desatenção podem render anos de desespero. Desde as férias na Praia do Morro, há mais de 36 anos, a mãe da menina, a advogada Maria Francisca São José Faria, de Betim, na Grande BH, nunca mais conseguiu descansar. A contar da data do desaparecimento, 2 de fevereiro de 1976, a mulher acende todos os dias uma vela rezando pela volta da filha, que estaria atualmente com 37 anos. Ao todo, são 13.428 dias de espera e angústia. “Confio que minha menina esteja viva porque, naquele momento de total desespero, eu ainda consegui raciocinar e fazer uma oração: Cecília São José de Faria, o manto de Jesus te cubra onde quer que você vá”, revela a mãe.
“Lembro como se fosse hoje. Fomos com as crianças à praia pela manhã. Depois do almoço, Cecília estava brincando de bola com o irmão. Ele jogou a bola para o lado da cozinha. Ela foi buscá-la e não voltou. Neste momento, a babá foi chamá-la para tomar banho e não a encontrou”, detalha. Maria Francisca chegou a fazer dois cursos superiores, na esperança de reencontrar Cecília convivendo com pessoas que estariam na mesma faixa etária. “Meu tempo está acabando”, avisa a mãe, hoje com 74 anos. O pai, o funcionário público aposentado Alberto Geraldo de Faria, tem 64. Na época, ao saber do sumiço da filha, ela redigiu uma petição mandando fechar todas as entradas de Guarapari. O documento foi negado pelo juiz local, preocupado com possíveis transtornos na cidade lotada de turistas em pleno verão.
“É preciso seguir sempre os passos do filho. Mesmo nas cidades tidas como pacatas, não se pode mais confiar que a irmã mais velha vá buscar o mais novo na escola nem mandar o menino pegar pão na padaria ou deixar andar de ônibus sozinho. Se o raptor estiver seguindo os passos da vítima, ele vai aguardar o momento certo, seja com objetivo de adoção irregular, abuso sexual ou aliciamento de jovens para prostituição”, alerta Carlos Rodrigues, coordenador da organização não governamental Gente Buscando Gente, de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Em cinco anos de funcionamento, a entidade já localizou 1.116 vítimas e mantém cerca de 500 na lista de procurados.
POR PERTO A mãe de Cecília imagina que a filha possa estar em Miami, na Flórida (EUA), onde, segundo ela, morava o irmão de uma vizinha que não podia ter filhos e chegou a pedir a menina em adoção. Já a delegada Cristina Coeli, titular da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida da Polícia Civil, defende uma tese mais simples. “O mais certo é Cecília estar perto de nós, em uma cidade do interior de Minas ou do Brasil”, afirma. Segundo ela, Cecília pode ter sido adotada de forma irregular por outra família, que a registrou com outro nome e data de nascimento.
Para ajudar nas investigações do caso mais antigo da divisão, Coeli determinou que fosse feito um retrato de Cecília atualizado aos dias de hoje. “O fato de nunca ter sido encontrado o corpo indica que ela possa estar viva. A maior dificuldade é que a menina, que hoje é uma mulher feita, precisa se reconhecer na projeção e talvez ela nem saiba que foi adotada”, completa a delegada. Como forma de prevenção, ela orienta os pais a tirar a carteira de identidade dos filhos pequenos, não apenas por conter a foto da criança, mas principalmente em função da coleta da impressão digital, única a cada pessoa no mundo.
Vale tudo por uma pista
Pelo menos 10 desaparecimentos em Minas estão enquadrados como enigmáticos, quando não há qualquer pista sobre a possível motivação ou autoria do crime. Todos eles envolvem crianças de 1 a 11 anos, sumidas há mais de três anos das mais diversas localidades (veja quadro). A Polícia Civil trabalha com hipóteses como tráfico doméstico ou internacional de crianças para adoção irregular ou aliciamento de adolescentes para prostituição infantil.
Uma delas é a princesa Bruna Marques Melo, de 4 anos. Em outubro, fez três anos que ela foi vista pela última vez quando andava de bicicleta na rua com o irmão gêmeo, Bruno, e outras crianças em Frutal, no Triângulo Mineiro. “Fizemos diligências em São Paulo, Mato Grosso e em um acampamento de ciganos em Rondônia, onde havia pistas sobre a existência de uma menina com as mesmas características dela atualmente. Mas comprovamos que a criança era membro da família de ciganos”, afirma Cleysson Rodrigo Brene, delegado da Furtos, Roubos e Tóxicos de Frutal.
Segundo ele, a suspeita é de que Bruna possa ter sido sequestrada, mas nenhuma hipótese é descartada pela polícia. Nem mesmo a participação dos pais nos casos de desaparecimento deixa de ser cogitada. “Foi o que ocorreu no caso Madeleine. Os pais dela, médicos, contaram à polícia ter saído para jantar com amigos e deixado as crianças dormindo no quarto do hotel. Só que, em um dado momento, Madeleine poderia ter se acidentado ou ingerido sedativos em excesso, ministrados pelos pais. A menina teria morrido e os pais teriam forjado o desaparecimento da filha para sumir com o corpo. Depois, convocaram a imprensa para ‘justificar’ o crime. No entanto, até agora nada ficou comprovado”, relata o delegado.
Já em março de 2009, sumiu o garoto Adriel Filipe Tavares, então com 6 anos, quando brincava no quintal de casa em São Gonçalo do Pará, no Centro-Oeste de Minas. “Não convivia muito com eles, mas fico aflito com a ideia de que um garoto desta idade possa estar perdido por aí, sem a mãe e ninguém para orientar”, lamenta o tio Dinarte Camilo dos Santos, 55, contador, que mora em BH. Ele tem uma casa em São Gonçalo do Pará, a um quarteirão do local onde desapareceu o sobrinho. “Não sei se onde está a verdade. Sei que o pai e a mãe estão separados e não descarto o sequestro do menino, que era comportado, estudioso e quietinho. Nunca o vi brincando na rua”, diz o tio, que conseguiu divulgar a foto de Adriel na conta de luz, mas sem resultado.
FATALIDADE Nesses casos, como não foi encontrado corpo nem há indícios de violência, as buscas continuam. Em outras palavras, resta ainda uma esperança. Em outubro, porém, duas famílias mineiras pagaram um preço alto demais para sair da lista de quem procura filhos desaparecidos. No dia 23, foi encontrado o corpo de Ana Clara Cunha da Mata, de 11, morta em local ermo quando saiu para buscar o irmão na escola em Araxá, no Alto Paranaíba. Na semana anterior, Kamila Graziele Santos Vitoriano, de 5, era enterrada sob forte comoção em Bom Sucesso. O corpo foi encontrado dentro de um saco de ração, com sinais de queimadura e violência sexual. Passado um mês, até hoje não estão presos os assassinos de nenhuma dessas crianças.
DEZ EXEMPLOS ENIGMÁTICOS
Os mais antigos registros de desaparecimento de crianças de até 11 anos ainda sem solução NO ESTADO
1) Cecília São José de Faria
Desaparecimento: 2/2/1976
Idade: 1 ano e 10 meses
Local: Guarapari (ES)
2) Bruna Marques de Melo
Desaparecimento: 23/10/2009
Idade: 4 anos
Local: Frutal (MG)
3) Adriel Filipe Tavares Cordeiro
Desaparecimento: 13/03/2010
Idade: 06 anos
Local: São Gonçalo do Pará (MG)
4) Michele de Souza Ferreira
Desaparecimento: 1/8/2008
Idade: 11 anos
Local: Amparo da Serra (MG)
5) João Vitor de Oliveira
Desaparecimento: 12/6/2007
Idade: 7 anos
Local: Contagem (MG)
6) Maurício Bertoldo Bicalho
Desaparecimento: 4/8/2008
Idade: 11 anos
Local: Contagem (MG)
7) Rai Alves Ferreira
Desaparecimento: 28/1/2010
Idade: 4 anos
Local: Ibitiúra de Minas (MG)
8) Anderson Faria de Assis
Desaparecimento: 30/5/2005
Idade: 9 anos
Local: Contagem (MG)
9) Gabriel dos Passos Andrade
Desaparecimento: 31/12/2007
Idade: 7 anos
Local: Bairro Leonina, BH
10) Daniel Paulino Graciano
Desaparecimento: 27/5/2007
Idade: 11 anos
Local: Bairro Santa Mônica, BH
Fonte: Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida da PCMG
ORIENTAÇÕES AOS PAIS
– Orientar os filhos a não aceitarem doces, presentes, ou qualquer outro objeto de estranhos, podendo aceitá-los de conhecidos e parentes, somente com prévio consentimento dos responsáveis.
– Manter bom relacionamento com a vizinhança.
– Procurar conhecer as pessoas que convivem com seu filho.
– Participar ativamente dos eventos envolvendo o seu filho, como aqueles ocorridos em escolas e aniversários.
– Ensinar ao seu filho o seu nome completo, endereço e telefone e os nomes dos pais e irmãos.
– Não autorizar o seu filho a brincar na rua sem a supervisão de um adulto conhecido.
– Evite deixar o seu filho em casa sozinho.
– Providenciar a carteira de identidade do seu filho, através do Instituto de Identificação.
Como posso ajudar?
– Observar o comportamento de novos vizinhos em relação ao tratamento dispensado aos menores que com eles convivem, comunicando à Polícia qualquer fato suspeito.
– Observar, em via pública, o trânsito de menores desacompanhados, idosos e portadores de necessidades especiais, caso apresentem desorientação, possibilidade de extravio ou mesmo dificuldade de expressão. O ideal é que você possa levar a pessoa até o posto policial mais próximo.
– Em casos de desaparecimento, a família deve seguir a trilha da pessoa desaparecida. Verifique primeiro se ela não está com um vizinho ou amigo. Se sumiu à noite, procure se informar se houve algum acidente. Caso não encontre, registre o boletim de ocorrência. Lembre-se de que não é necessário aguardar 48 horas para registrar o desaparecimento.
– Informações sobre pessoas desaparecidas ou suspeitas devem ser relatadas à Polícia Civil pelo telefone 0800-2828-197 (A ligação é gratuita e o informante não precisa se identificar).