O Estado de Minas reuniu um grupo de crianças para lhes perguntar: se fosse um Papai Noel com superpoderes, que presente daria ao mundo? E o local não poderia ser mais apropriado: Praça da Liberdade, cartão-postal de Belo Horizonte, palco de grandes eventos e manifestações que marcaram a história da capital, de Minas e do país. Lugar de transformação, de mudanças, onde, por mais de uma vez, debateram-se os diretos do homem.
As crianças, estudiosas, orgulho dos pais, sabem que boa parte dos danos causados ao planeta e à humanidade é irrecuperável. Têm consciência de que o homem brigou e briga por território, riquezas, religião ou ideologias. Cortou árvores, cavou o chão e sujou as águas e o ar para se assentar e sobreviver. E agora está trocando a inteligência natural pela artificial, sem medir consequências.
Elas ficam pensativas diante da pergunta e logo levantam a voz da esperança, porque sabem que depende delas salvar o que ainda pode ser salvo. São cheias de imaginação e perspectiva. Falam de amor, fraternidade, amizade, companheirismo, paciência e tolerância. Em banir as guerras e a desigualdade. Limpariam rios, lagos, córregos, mares e matas. Soprariam para longe a fumaça e a poeira que contaminam o ar. Buscariam convivência pacífica com os animais e os protegeriam.
Entre palmeiras imperiais e diante do Palácio da Liberdade, Lucas e Gabriel (gêmeos), Maria Eduarda, Fernanda, Sara, João Antônio, Luísa, Renato, Victor Sanches, Rubens e Vítor Oliveira falam de transformação de pensamentos para um futuro viável na Terra.