A Polícia Civil vai ouvir nesta semana familiares do administrador de empresas Flávio Assis Luciano, 35 anos, que está desaparecido há seis dias em Bom Despacho, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais. Na última sexta-feira, o carro da vítima foi encontrado queimado em uma mata com um corpo carbonizado dentro, que a polícia acredita ser o de Flávio.“Suspeitamos que seja o corpo dele, mas certeza apenas o exame de DNA vai poder nos dá. Acredito na hipótese de homicídio”, afirma o delegado Ivan José Lopes.
O administrador de empresas saiu de casa na última terça-feira, por volta das 19h. Antes de deixar o imóvel, chegou a falar com a mãe sobre a comida que ela havia feito minutos antes e disse que iria voltar para comer um pouco mais tarde. Por volta das 22h daquele dia, Flávio foi visto com amigos na Praça do Rotariano, no Bairro São Vicente. Ele estava de bermuda cinza, camiseta branca e tênis. Ele saiu do local em seu carro, um Gol prata, placa HLG-6827. Desde então, a família do homem montou uma equipe para procurá-lo.
Funcionários de um posto de combustível acionaram a família depois que viram a foto do desaparecido. Os frentistas dizem ter visto Flávio passando pelo comércio no banco de trás do veículo dele com outros dois homens na frente. “Essa informação ainda não foi confirmada, pois não há ainda imagens que comprovam o fato”, afirma Ivan Lopes.
O carro de Flávio foi encontrado por um fazendeiro em vala do Bairro Arraial do Lobos. O veículo estava queimado e como um corpo carbonizado dentro. A perícia compareceu no local e fez os trabalhos para poder encontrar pistas sobre os suspeitos e a identidade da vítima. “A investigação está muito no começo. É um caso complexo e ainda não descartamos nenhuma linha de investigação. Não vamos expôr nenhuma hipótese para não atrapalhar nas investigações”, diz o delegado.
O corpo encontrado no carro foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Bom Despacho. Um exame de DNA deve ser feito nos restos mortais. “Espero que o resultado fique pronto em no máximo 30 dias. Peço que as pessoas que tiverem alguma informação que possa levar até os suspeitos para entrar em contato com a polícia”, pede Lopes.