As autoridades de saúde em Minas Gerais informaram nesta quinta-feira que estão investigando 11 casos de microcefalia no estado para saber se a malformação tem alguma relação com o zika vírus, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypt, que também é o vetor da dengue e da febre chikungunya. O número de bebês com esse problema foi identificado a partir de 11 de novembro, momento em que os casos de microcefalia começaram a ser notificados obrigatoriamente por conta da circulação do zika vírus no Brasil.
De janeiro a 11 de novembro, Minas Gerais também registrou 11 bebês nascidos com microcefalia, mas o superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Rodrigo Said, informou que antes do surto de Zika no Brasil a notificação da microcefalia não era obrigatória. O superintendente também afirmou que ainda não há registro da circulação do zika vírus em Minas.