Mesmo com o avanço da febre amarela, Minas Gerais também se preocupa com um inimigo antigo, o mosquito Aedes aegypti. Em apenas 25 dias, o estado já registra a primeira morte suspeita de dengue. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) não informou em qual cidade o óbito aconteceu. Em 2016, 254 moradores perderam a vida. O número de casos notificados também cresce rapidamente. Foi registrado o dobro dos casos prováveis de sete dias atrás. Notificações de febre chikungunya há é o triplo do que janeiro do ano passado. O balanço foi divulgado na tarde desta quarta-feira.
Os casos notificados de febre chikungunya em 2017 também vêm crescendo. Até 23 de janeiro, foram registrados 107 notificações da doença. No ano passado, segundo dados divulgados pela pasta, o Estado teve 537 pessoas infectadas pela doença. Vale ressaltar a grande concentração em março e abril, quando foram registradas 92 e 91 casos, respectivamente.
Em relação à febre pelo zika vírus, foram registrados neste ano, 46 casos prováveis no estado. No ano passado, foram 14.338 casos prováveis pela doença. Destaque para fevereiro e março, quando o tivemos registro de 5.045 e 5.051 notificações.
Seguindo orientações do Ministério da Saúde, a classificação dos casos de microcefalia mudou. Agora, será levado o protocolo de infecções congênitas chamadas de Storch + Zika. A sigla é formada por um grupo de doenças infecciosas que acometem o recém-nascido, como sífilis congênita, toxoplasmose congênita, rubéola congênita, citomegalovirose congênita e herpes simples congênito. Foram registrados 18 casos de recém-nascidos com suspeita de infecção de 2016 até e até 25 de janeiro deste ano. Estão em investigação outros 234 casos.