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Estado de Minas

Minas tem a primeira morte suspeita por dengue em 2017 e casos prováveis dobram em 7 dias

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) não informou em qual cidade o óbito aconteceu. Em 2016, 254 moradores perderam a vida


postado em 25/01/2017 14:08 / atualizado em 25/01/2017 14:23

Mesmo com o avanço da febre amarela, Minas Gerais também se preocupa com um inimigo antigo, o mosquito Aedes aegypti. Em apenas 25 dias, o estado já registra a primeira morte suspeita de dengue. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) não informou em qual cidade o óbito aconteceu. Em 2016, 254 moradores perderam a vida. O número de casos notificados também cresce rapidamente. Foi registrado o dobro dos casos prováveis de sete dias atrás. Notificações de febre chikungunya há é o triplo do que janeiro do ano passado. O balanço foi divulgado na tarde desta quarta-feira.

Segundo os dados da SES, Minas Gerais já registrou 2.469 casos prováveis da dengue, que envolve os casos confirmados e suspeitos. Houve um grande aumento em relação ao último boletim, divulgado em 17 de janeiro, quando o estado registrava 1.162 notificações. Vale ressaltar, que, de acordo com os dados da secretaria, os meses de fevereiro, março e abril, são os mais críticos. Para se ter uma ideia, em janeiro de 2016 foram registradas 58.422. Em fevereiro foram 139.849 casos prováveis, março, 158.933, e abril, 122.269.

Os casos notificados de febre chikungunya em 2017 também vêm crescendo. Até 23 de janeiro, foram registrados 107 notificações da doença. No ano passado, segundo dados divulgados pela pasta, o Estado teve 537 pessoas infectadas pela doença. Vale ressaltar a grande concentração em março e abril, quando foram registradas 92 e 91 casos, respectivamente.

Em relação à febre pelo zika vírus, foram registrados neste ano, 46 casos prováveis no estado. No ano passado, foram 14.338 casos prováveis pela doença. Destaque para fevereiro e março, quando o tivemos registro de 5.045 e 5.051 notificações.

Seguindo orientações do Ministério da Saúde, a classificação dos casos de microcefalia mudou. Agora, será levado o protocolo de infecções congênitas chamadas de Storch + Zika. A sigla é formada por um grupo de doenças infecciosas que acometem o recém-nascido, como sífilis congênita, toxoplasmose congênita, rubéola congênita, citomegalovirose congênita e herpes simples congênito. Foram registrados 18 casos de recém-nascidos com suspeita de infecção de 2016 até e até 25 de janeiro deste ano. Estão em investigação outros 234 casos.


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