O procurador-geral da Colômbia, Eduardo Montealegre, disse que há "indícios" do envolvimento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no atentado contra o ex-ministro do Interior e da Justiça Fernando Londoño, no último dia 15 em Bogotá. Londoño conseguiu escapar, mas o motorista e o segurança dele morreram no atentado. Na mesma semana, houve a explosão de um carro-bomba na capital colombiana.
Montealegre disse que há provas que ligam o atentado contra Londoño ao carro-bomba. No entanto, anteriormente, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, policiais e militares negaram a existência de vínculos entre os dois casos.
Londoño, que foi ministro do Interior nos dois primeiros anos do governo do ex-presidente Alvaro Uribe (2002-2010), que antecedeu Santos, é considerado um crítico contumaz das Farc. No atentado contra ele, o carro em que estava, embora blindado, foi destruído.
Há duas semanas, Santos ofereceu recompensa que pode chegar a US$ 280,6 mil para quem fornecer informações sobre os atentados ocorridos em Bogotá. Ele também criou uma comissão especial para acompanhar os casos. O grupo, formado pelo ministro da Defesa, Juán Carlos Pinzón, e seu vice-ministro, Jorge Enrique Bedoya, além dos diretores de agências de Inteligência de cada uma das Forças Armadas e do prefeito de Bogotá, Gustavo Petro Urrego, investiga os atentados.