Três dos seis jovens extremistas judeus detidos no último domingo, no âmbito da investigação sobre o assassinato de um jovem palestino queimado vivo em Jerusalém, serão soltos amanhã, informou a imprensa israelense nesta quarta-feira.
"Três dos seis suspeitos do assassinato do adolescente palestino Mohamed Abu Khdeir serão liberados na quinta-feira", declara o jornal "Haaretz".
A informação foi confirmada pelo jornal digital "Nana".
Na segunda-feira, uma fonte ligada à investigação revelou que os outros três suspeitos admitiram o homicídio.
Segundo a ONG Honenu, que se define como "uma organização israelense sionista legal de ajuda" e que representa os seis jovens detidos, os três que negaram estar envolvidos no crime poderão voltar para casa.
Mohamed Abu Khdeir, de 16 anos, foi sequestrado em 2 de julho na Jerusalém Oriental ocupada e anexada. De acordo com o advogado da família da vítima, seu corpo foi encontrado horas depois, perto de um bosque na parte oeste da cidade, totalmente carbonizado.
Os palestinos acusaram judeus extremistas de tê-lo sequestrado e matado em vingança pelo sequestro e assassinato de três estudantes israelenses na região de Hebron, na Cisjordânia ocupada. O governo de Israel atribuiu o triplo homicídio ao movimento palestino Hamas.