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Estado de Minas

Líbano cobra entrega de armas francesas para combater jihadistas


postado em 05/08/2014 23:01

O Exército libanês, que combate há quatro dias os jihadistas perto da fronteira com a Síria, cobrou nesta terça-feira o fornecimento de armas francesas para o Líbano como parte de um acordo que conta com o financiamento saudita.

"Na batalha atual, necessitamos de equipamentos, materiais e tecnologia", declarou à AFP o chefe do Exército libanês, general Jean Kahwahji.

"Precisamos acelerar a entrega de ajuda militar, completando as listas de armas encomendadas da França, como parte do acordo de financiamento saudita e da Conferência de Roma", afirmou.

Na madrugada desta quarta-feira, o ex-primeiro-ministro libanês Saad Hariri revelou em Jidá que a Arábia Saudita forneceu ao Exército do Líbano 1 bilhão de dólares para reforçar a segurança.

O rei Abdullah "me informou de sua generosa decisão de entregar ao Exército libanês e à (força) nacional de segurança US$ 1 bilhão para reforçar suas capacidades, com o objetivo de preservar a segurança do Líbano", disse o máximo representante político da comunidade sunita libanesa.

Em meados de junho, durante uma conferência em Roma, "a comunidade internacional assegurou as forças armadas libanesas (que poderiam contar) com seu apoio" e prometeu treinamento "para melhor combater o terrorismo e as consequências da crise na Síria".

A França declarou nesta terça-feira estar disposta a "responder rapidamente às necessidades do Líbano".

"Estamos em estreito contato com os nossos parceiros para responder rapidamente às necessidades do Líbano", indicou um porta-voz do ministério francês das Relações Exteriores, Vincent Floreani. "A França está plenamente empenhada em apoiar o exército libanês", garantiu.

Pelo menos 16 soldados libaneses, incluindo dois oficiais, e dezenas de combatentes jihadistas morreram nos combates iniciados no sábado em Aarsal, uma cidade sunita no norte do Líbano, na fronteira com a Síria. Além disso, 22 soldados e 20 policiais estão desaparecidos.

Na segunda-feira, a artilharia do Exército libanês abriu fogo contra as colinas que cercam a cidade, onde estão posicionados os insurgentes sírios.

Centenas de habitantes, tanto libaneses como refugiados sírios, fugiram de Aarsal em caminhonetes e carros para a região de Becá, na fronteira com a Síria.

O governo sírio expressou apoio ao Exército libanês nos combates contra os grupos "extremistas e terroristas" na região.

A localidade de Arsal é majoritariamente sunita, como a rebelião síria, e a região abriga dezenas de milhares de refugiados sírios.

A região montanhosa, que passou por períodos de grande tensão com as forças de segurança libanesas, já foi cenário, em várias ocasiões, de ataques aéreos sírios contra refúgios das forças rebeldes.

Além disso, Arsal é vizinha da localidade síria de Qalamun, onde os rebeldes sofreram várias derrotas nos últimos meses contra o Exército sírio, apoiado por combatentes do Hezbollah xiita libanês.


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