A Alemanha reconheceu nesta quinta-feira pela primeira vez o "genocídio" armênio pela voz de seu presidente, Joachim Gauck, que destacou a "corresponsabilidade" alemã na crime.
"Nós também devemos, nós alemães, fazer o nosso trabalho de memória", declarou, referindo-se a "corresponsabilidade e, potencialmente, até mesmo cumplicidade (da Alemanha) no Genocídio Armênio", durante uma cerimônia religiosa em Berlim, na véspera do centenário oficial dos massacres perpetrados pelos turcos otomanos, que fizeram 1,5 milhão de vítimas entre 1915 e 1917.