Mais de 20 anos depois do massacre no Carandiru, a Justiça condenou, na madrugada deste domingo, 23 policiais militares pela morte de 13 presos. A pena é de 156 anos de prisão para cada um dos réus, que poderão recorrer em liberdade. Ao todo, 111 presos do Pavilhão 9 da Casa de Detenção, na Zona Norte de São Paulo, foram mortos pela Polícia Militar que invadiu o local, em 2 de outubro de 1992, para controlar uma rebelião. Três dos 26 PMs julgados neste primeiro júri foram absolvidos. Mais 53 ainda serão julgados pelas mortes dos demais 96 detentos.
Os réus condenados são: Ronaldo Ribeiro dos Santos, Aércio Dornelas Santos, Wlandekis Antonio Candido Silva, Antonio Luiz Aparecido Marangoni, Joel Cantilio Dias, Pedro Paulo de Oliveira Marques, Gervásio Pereira dos Santos Filho, Marcos Antonio de Medeiros, Paulo Estevão de Melo, Haroldo Wilson de Mello, Roberto Yoshio Yoshikado, Salvador Sarnelli, Fernando Trindade, Argemiro Cândido, Elder Tarabori, Antonio Mauro Scarpa, Marcelo José de Lira, Roberto do Carmo Filho, Zaqueu Teixeira, Osvaldo Papa, Reinaldo Henrique de Oliveira, Sidnei Serafim dos Anjos e Marcos Ricardo Poloniato.