Assim como ocorreu na última sexta-feira, mais uma vez a violência ofuscou as reivindicações do protesto organizado por estudantes em São Paulo. No entanto, nesta noite, as agressões começaram em um grupo formado por manifestantes e não por policiais. Um carro de link da TV Record, que cobria a manifestação ao vivo, foi incendiado durante o movimento e guardas e jornalistas foram agredidos.
Pelo Twitter, a emissora informou que os repórteres não se machucaram. "Os funcionários da #tvrecord estão a salvo e conseguiram escapar da fúria dos vândalos", informou a TV. Também pela rede social, Rita Lisauskas, repórter da TV Band, relatou que foi agredida: "Jogaram vinagre no meus olhos, não deixaram eu entrar ao vivo direito e ouço todos os xingamentos possíveis. Fogo no carro da Record. Triste".
Protesto na prefeitura
A manifestação desta terça-feira reúne cerca de 50 mil pessoas na capital paulista. Na prefeitura, portas e janelas foram quebradas. Parte dos manifestantes agrediu policiais e usou grades do isolamento para danificar as portarias.
Após o tumulto, alguns manifestantes conseguiram acalmar o ânimo do grupo mais exaltado e reorganizar o isolamento na frente da prefeitura. Bandeiras de São Paulo e da cidade foram rasgadas e queimadas.