![Vista do Parque Imperial, área com cerca de 3 mil hectares: segundo o responsável, a propriedade foi comprada em 1985 e vale hoje R$ 80 milhões (foto: Ed Alves/CB DA Press) Vista do Parque Imperial, área com cerca de 3 mil hectares: segundo o responsável, a propriedade foi comprada em 1985 e vale hoje R$ 80 milhões (foto: Ed Alves/CB DA Press)](https://i.em.com.br/OdL0pp5uVzjGejfRyTMALWI3Hag=/332x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2014/09/07/566531/20140907104115405004i.jpg)
A alteração da área, prevista na Lei Federal nº 11.285, de março de 2006, excluiu do Parque Nacional o terreno da Granja do Torto, dos núcleos rurais Lago Oeste e Boa Esperança e parte do Boa Esperança 2. Em contrapartida, anexa o Poço Azul, a Chapada Imperial e setores habitacionais como Morada dos Pássaros e Vão dos Angicos. O documento é bastante criticado por moradores dessas últimas regiões porque define o espaço a ser desapropriado em 52 páginas de coordenadas geográficas, o que torna incompreensível o entendimento de qualquer cidadão comum (veja fac-símile).
Sem solução há oito anos, a expansão do parque não se consolida, deixando em segundo plano a função de preservar o bioma. Há ainda um problema mais grave porque parte do terreno ocupado pertence à União. Algumas das chácaras têm metade do terreno dentro do previsto para a ampliação e metade fora. Outros afirmam ser proprietários de um terreno particular, escriturado na região. É o caso da Fazenda Dois Irmãos, onde ficam o Parque Imperial e a Chapada Imperial.