Em decisão judicial, João Marcos Buch, juiz criminal em Joinville (SC) atendeu ao pedido desesperado de um menino de 11 anos. A mãe, uma presidiária, doente e algemada em uma cama de hospital, com meio corpo paralisado por uma lesão cerebral. O que o menino queria era uma despedida mais digna na companhia da mãe. "Inspecionei o hospital, mandei tirar as algemas e concedi prisão domiciliar, para que na alta ela fosse morrer em casa e não no presídio. E morreu em casa", comenta o juiz.
Numa mensagem recente enviada ao juiz por uma rede social, a criança contou que cresceu vendo os pais fazendo coisas erradas, entre idas e vindas da prisão. Mas também comemorou a segunda chance dada ao pai, que saiu da prisão em condicional em dezembro e arrumou um emprego, além de agradecer por ter visto a mãe partir de forma mais digna. "Um passado que não faz mais parte do meu presente", escreveu.
Para o juiz, o episódio "ilustra a carência humana no sistema penal" e também serve de reflexão na "lamentável reabertura de discussão sobre a redução da maioridade penal".
Numa mensagem recente enviada ao juiz por uma rede social, a criança contou que cresceu vendo os pais fazendo coisas erradas, entre idas e vindas da prisão. Mas também comemorou a segunda chance dada ao pai, que saiu da prisão em condicional em dezembro e arrumou um emprego, além de agradecer por ter visto a mãe partir de forma mais digna. "Um passado que não faz mais parte do meu presente", escreveu.
Para o juiz, o episódio "ilustra a carência humana no sistema penal" e também serve de reflexão na "lamentável reabertura de discussão sobre a redução da maioridade penal".