Garantir a preservação ambiental, com a manutenção de empregos e investimentos sociais, é o que pretende o projeto Serra da Moeda Sustentável, uma iniciativa da Gerdau, maior empresa brasileira de produção de aço, com quase 120 anos de história e que tem em Minas Gerais um polo estratégico para suas operações.
O complexo de Várzea do Lopes, localizado no município de Itabirito, ativo desde 2006, é hoje responsável por grande parte da produção de minério de ferro da empresa e a sua vida útil, nos atuais limites, está chegando ao fim.
Para dar continuidade à produção, responsável por abastecer a usina da siderúrgica em Ouro Branco (MG), um dos maiores pólos produtores de aço do Brasil, a Gerdau preparou um plano de operações responsável que contempla uma série de benefícios para a região, com equilíbrio entre os aspectos sociais, ambientais e econômicos.
A proposta prevê a utilização de 12,8 hectares às margens da atual cava, garantindo uma ampliação da vida útil da mina em 10 anos. Como essa área fica dentro do Monumento Natural Estadual da Serra da Moeda (corresponde a 0,54% da área total do Monumento), a empresa se compromete a fazer uma doação de uma área quase seis vezes maior do que será utilizada e de elevado valor ecológico (75,28 hectares), ampliando a atual área de conservação ambiental na Serra da Moeda.
Essa contrapartida além de aumentar a preservação, cria uma importante ligação entre o Monumento Natural e a Estação Ecológica de Aredes, proporcionando um grande ganho de qualidade ambiental da região. Essas mudanças que permitirão a alteração dos limites do Monumento, e consequentemente e sua ampliação, dependem primeiramente da aprovação do Projeto de Lei que tramita na Assembleia legislativa de Minas Gerais.
“Esse projeto tem o objetivo de continuarmos a nossa operação da mina Várzea do Lopes por mais 10 anos. Essa manutenção trará ganhos para todas as partes envolvidas nessa atividade. Além da manutenção de milhares de empregos e da economia das cidades vizinhas à mina, propusemos a ampliação dos limites da atual área de conservação, com uma compensação ambiental que traz ganhos relevantes de conservação à Serra da Moeda, importante patrimônio cultural dos mineiros”, disse Wendel Gomes, diretor de mineração e matérias primas da Gerdau.
A nova operação na Mina Várzea do Lopes vai utilizar a tecnologia de empilhamento a seco de rejeitos, ou seja, sem o uso de barragens. E ao final da produção, toda a área utilizada será recuperada e integrada ao Monumento, adicionando mais de 130 hectares à reserva ambiental.
A Gerdau está em consonância com uma nova mineração no Estado de Minas Gerais, que garanta segurança à população e assegure a devida contribuição social aos municípios e estados que recepcionam a atividade mineradora. E por isso, a empresa reforça que segue rigorosamente todas as normas legislativas do setor em suas operações.
Contribuição para o desenvolvimento social
Para além da ampliação da área de conservação ambiental do Monumento da Serra da Moeda, a Gerdau propõe ainda uma série de benefícios sociais e econômicos com o plano. A aprovação do projeto vai garantir a manutenção de 5 mil postos de trabalho na região e a arrecadação de mais de R$ 500 milhões em impostos para o Estado nos próximos 10 anos.
Para contribuir com a qualidade da água dos córregos e rios que abastece a cidade de Moeda, a Gerdau prevê a instalação, perfuração e revitalização de poços artesianos; instalação de um sistema compacto de tratamento de esgoto e biodigestores; recuperação de matas ciliares; e proteção de nascentes.
E junto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vai implantar nas escolas o monitoramento participativo das águas – fornecendo conhecimento e metodologia para alunos acompanharem a qualidade das águas na região.
Na área da saúde, a empresa se compromete a reformar a Unidade Básica de Saúde e construir um Centro de Fisioterapia em Moeda. O plano prevê também o asfaltamento dos trechos entre Moeda e Belo Verde, Moeda Velha e Coqueiro de Espinho, além da doação de viaturas para as polícias civil e militar.
A Gerdau propõe ainda a implantação da coleta seletiva no município, fornecendo local, maquinário e o projeto de educação ambiental, reduzindo a destinação para aterros.
O projeto também vai contribuir para o fomento do turismo e diversidade econômica na região, capacitando o comércio local, formando guias turísticos, e potencializando eventos no setor. A proposta inclui ainda a sinalização e revitalização de Moeda Velha.
Para saber mais informações, acesse serradamoedasustentavel.com.br.
A Gerdau em Minas Gerais
Em Minas Gerais, a Gerdau concentra grande parte das suas operações no país, em uma relação de décadas com o Estado, pautada pelo respeito e confiança.
Entre os negócios da empresa estão: 4 usinas siderúrgicas, uma base florestal de plantio de eucalipto de mais de 250 mil hectares, 7 unidades da Comercial Gerdau e duas minas para produção de minério de ferro que são responsáveis pelo abastecimento da sua usina em Ouro Branco (MG).
Juntas, todas as operações da empresa do Estado geram mais de 11 mil empregos diretos e indiretos. A empresa mantém em Ouro Branco, há 30 anos, o Biocentro Gerdau Germinar - voltado para ações de preservação e educação ambiental junto as escolas da região, sendo responsável pela formação de 120 mil alunos em toda sua história.
Sobre a Gerdau
Com 119 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo.
No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 10 países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações.
Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 73% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, são 11 milhões de toneladas de sucata que são transformadas em diversos produtos de aço.
As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).