Rótulos da região do Tejo são destaques no Festival Vinhos de Portugal

 

O brasileiro sabe como ninguém apreciar um bom vinho. Em contramão à crise do setor vinícola que ocorre na Europa e em outras regiões do mundo, o Brasil bateu um recorde em 2020: de acordo com pesquisa publicada no site ProWine, o consumo da bebida chegou a 2,37 litros por brasileiro acima de 18 anos no primeiro semestre.

Sabendo que nosso povo está cada vez mais adepto a incluir o vinho na sua rotina, a Associação de Produtores de Portugal e a ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados estão realizando neste ano a 7ª edição do Festival Vinhos de Portugal, que acontece até o dia 1 de novembro e promete explorar um universo cheio de aromas, cores, sabores e história.

O Festival Vinhos de Portugal é o evento perfeito para quem gosta de experimentar novas marcas da bebida. Em mais de 2.000 estabelecimentos e e-commerces de todo o Brasil (como Carrefour, Walmart, Pão de Açúcar, Wine.com e Evino), os consumidores podem encontrar vinhos da região do Tejo, em Portugal, alguns dos mais valorizados e bem estimados do país.

Por aqui, as bebidas se apresentam em diversos sabores, estilos, rótulos e, principalmente, com preços muito especiais. Mais de 1.500 novos vinhos de diferentes vinícolas serão apresentados junto às novidades do setor e equipe organizadora dará suporte aos estabelecimentos com informações sobre os novos produtos. Para conhecer todas as lojas e e-commerces participantes do evento, clique aqui e acesse o site da ABRAS.

A CVR Tejo, empresa que coordena as vinícolas da região, realiza há alguns anos eventos em várias partes do Brasil. Em 2020, devido à pandemia do novo coronavírus, ela precisou mudar a forma de se relacionar com o público tupiniquim. “Resolvemos associar a nossa região ao Festival Vinhos de Portugal neste novo formato adaptado à situação presente, que trará um aumento da notoriedade dos vinhos portugueses no Brasil”, defende Luis de Castro, presidente da CVR Tejo.

A região vitivinícola do Tejo fica localizada no centro de Portugal, está próxima da capital Lisboa e é cortada pelo rio de mesmo nome, um dos maiores do país. Dentre toda a área 12.500 hectares para produção de vinho, 2.500 deles são voltados para as bebidas com Denominação de Origem Controlada (DOC) e 5.000 são voltados para bebidas com selo de certificação de Indicação Geográfica (IG) do Tejo. Todos os vinhos certificados têm selo de garantia, que ajuda a aumentar a presença dos produtores no mercado global. Anualmente, são vinificados 61 milhões de litros por ano e cerca de 23 milhões foram certificados em 2019.

Sabendo disso, já dá para imaginar como a natureza da região é favorável à manutenção dos terroirs, as terras de cultivo da uva. O clima é moderado, com temperaturas que variam entre 15 e 16,5ºC e uma amplitude térmica que colabora com o cultivo: os dias quentes asseguram a maturação da fruta, enquanto as noites frescas e húmidas diminuem seu estresse hídrico e garantem a acidez natural que, de acordo com Luis de Castro, é importante para o sabor e mantimento dos vinhos: “é uma frescura característica muito vincada dos vinhos dessa região e que estão bem presentes nos seus aromas e sabores”, explica. 

A topografia dos solos aliada a esse clima deu origem a três zonas de produção: Bairro, com solos argilo-calcários e alguns xistosos; Campo, com terras mais férteis em zonas de aluvião; e Charneca, com solos arenosos mais pobres.

A região do Tejo produz alguns dos novos vinhos portugueses mais diversificados, saborosos e acessíveis. As condições climáticas, o frescor natural do ambiente e a graduação alcoólica moderada colaboram para a produção de bebidas frescas com aromas frutados. 

E todo esse equilíbrio de sensações provém do trabalho de uma equipe jovem de viticultores e enólogos que aliam seus aprendizados à tradição de gerações produtoras, criando vinhos de qualidade, consistentes,acessíveis e ideais para todas as ocasiões.

Para garantir essa qualidade dos produtos para o consumidor final, a Câmara de Provadores, constituída por um painel de 18 profissionais, realiza análises sensoriais e físico-químicas de cada vinho produzido na região.

Em relação à variedade de produtos, são vários os estilos (e preços) encontrados dentre a gama de opções do Tejo. Os vinhos brancos, por exemplo, possuem citrina e são mais aromáticos, frescos e elegantes. Já os vinhos tintos são mais equilibrados, também bastante aromáticos e com leve gosto amadeirado; são frescos e contam com sabores taninos (elemento encontrado na casca e no engaço da uva) elegantes.

Mas não para por aí: a região produz vinhos rosés, espumantes e frisantes que podem ser degustados também fora das refeições, além dos vinhos licorosos e de colheitas tardias. São muitas as opções que podem fazer a cabeça (e o paladar) de todos os amantes dessa bebida tão versátil.

De acordo com publicação no site da ABRAS, Portugal é o segundo maior importador de vinhos do Brasil. No primeiro semestre de 2020, por exemplo, essa importação registrou um crescimento de 16,8% no mercado nacional. Com isso, é fácil perceber a paixão que os brasileiros têm tanto por Portugal quanto por seus vinhos de grande qualidade, como os produzidos pela Vinícola do Tejo.

Luis espera que o mercado brasileiro continue explorando os aromas e sabores dos vinhos portugueses. “Será importante que as regiões vitivinícolas portuguesas e seus produtores continuem a promover seus vinhos no mercado brasileiro, dando a conhecer o que se faz de melhor em Portugal”, resume.

Um país que se destaca por sua gastronomia, história e também por sua cultura de vinícolas. “Portugal pertence ao velho mundo dos vinhos, mas tem um potencial de novidades que vale a pena conhecer. Recomendo às pessoas que visitem nossas regiões, conheçam as diferenças e o enoturismo. Estou certo de que irão gostar”, convida Luis.

Quer saber mais de cada um? Conheça todos eles no site da CVR Tejo.

A CVR Tejo é uma comissão vitivinícola com cerca de 90 associados que representa a produção e o comércio do setor vitivinícola da região do Tejo, em Portugal. Criada em 2008, ela coordena, fiscaliza e promove os produtores e seus vinhos, de forma a aumentar a presença e notoriedade em todos os mercados, principalmente no Brasil.