A presidente Dilma Rousseff recebeu críticas da revista semanal inglesa The Economist, publicada nessa quinta-feira, quantom à reação diante da série de denúncias que levaram à exoneração de seis ministros do governo. De acordo com a publicação, Dilma “tem mostrado poucos sinais de que ela está interessada em fazer mudanças radicais a este sistema de clientelismo político”,afirma, fazendo referência às coalizões feitas na política do país desde o fim da ditadura militar no Brasil. “Dilma poderia se dar ao luxo de ser mais radical em sua política de limpeza”, critica a revista.
A partir dos fatos recentes que apontam para a suposta cobrança de propina por parte do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em contratos do governo com organizações não governamentis (ONGs), a matéria pondera que a “faxina” anticorrupção de Dilma tornou-se popular, “mas apenas arranha a superfície de um problema com raízes no caminho que a política se desenvolveu no Brasil”. “Todos os presidentes desde que a democracia foi restaurada em 1985 tiveram que formar coalizões variadas para obter maiorias legislativas”, acrescenta.
Confira a íntegra da matéria, em inglês, aqui.