A união das lideranças e dos militantes é a meta do PT de Curitiba, após as eleições prévias deste domingo, em que devem ser definidos os números de delegados que as chapas que defendem a coligação e as que querem candidatura própria terão para a votação a ser realizada no encontro estadual dos dias 27 e 28. O resultado da eleição deste domingo, para a qual estavam habilitados 2.701 filiados, deverá ser conhecido apenas no fim da noite. O partido tem, a partir de então, 24 horas para indicar ao diretório nacional os nomes dos 300 delegados.
Defensores da coligação com o PDT, que tem como pré-candidato o ex-deputado Gustavo Fruet, os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e das Comunicações, Paulo Bernardo, votaram pela manhã no Colégio Estadual João Bettega, no Bairro Portão. "Qualquer que seja o resultado, o partido vai sair unido, vai sair disposto a trabalhar junto nesta campanha", garantiu Bernardo. A tendência é que os delegados escolhidos mantenham o mesmo posicionamento no encontro.
Segundo Bernardo, o PT tem como missão se fortalecer no Estado preparando-se para as eleições de 2014. "Em Curitiba, nossa avaliação é que a melhor forma de reforçar é ter uma aliança que seja capaz de ganhar as eleições", opinou.
Caso a tese de candidatura própria seja a vencedora, dois nomes já estão colocados na discussão: o do deputado federal Dr. Rosinha e o do deputado estadual Tadeu Veneri. Para Dr. Rosinha, se o partido está com intenção de se preparar para 2014 não pode "terceirizar" a candidatura em Curitiba. "O PT individualmente tem o maior tempo eleitoral, temos os melhores cabos eleitorais, que são o ex-presidente Lula, a presidenta Dilma e a ministra Gleisi, e não tem mais aquele medo de que o PT era ruim para administrar", afirmou. Ele garantiu que, desde a fundação do partido, sempre respeitou as decisões tomadas pela maioria, e agora não será diferente.