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Estado de Minas

Dilma confirma reforma com troca em três ministérios

Esta é a terceira reforma ministerial do governo da presidente. No primeiro ano de governo ele sofreu com constantes alterações nas pastas


postado em 30/01/2014 15:23 / atualizado em 30/01/2014 17:49

Ministério da Saúde será ocupado Arthur Chioro (esq), Casa Civil sera chefiada por Aloizio Mercadante(meio) e José Henrique Paim Fernandes (direita) assume a pasta que era de Mercadante(foto: Reprodução/Youtube/ Monique Renne/CB/D.A Press/ Portal MEC/Divulgação)
Ministério da Saúde será ocupado Arthur Chioro (esq), Casa Civil sera chefiada por Aloizio Mercadante(meio) e José Henrique Paim Fernandes (direita) assume a pasta que era de Mercadante (foto: Reprodução/Youtube/ Monique Renne/CB/D.A Press/ Portal MEC/Divulgação)

A presidente Dilma Rousseff oficializou na tarde desta quinta-feira a primeira rodada da reforma ministerial. Em nota, a secretaria de Comunicação Social da Presidência confirmou que Aloizio Mercadante deixa o ministério da Educação e assume a Casa Civil no lugar de Gleisi Hoffmann. A ministra deixa o governo para disputar o governo do estado do Paraná. Quem também deixa a administração federal para concorrer nas eleições de outubro é o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. No lugar dele, assumirá a pasta o ex-secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro.

Ainda conforme informações do Planalto, na Educação assumirá José Henrique Paim Fernandes, que já atuava como secretário-executivo é já respondia por boa parte das ações no ministério. Os novos responsáveis pelas pastas serão empossados na próxima segunda-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Antes mesmo de assumir o cargo, o futuro ministro da Saúde já é alvo de contestações, devido ao fato de ele ter mantido uma consultoria na área de saúde enquanto foi secretário no mesmo setor. Apesar de um possível conflito de interesses, Chioro negou qualquer irregularidade. Após a revelação de que o secretário é alvo de uma investigação no Ministério Público de São Paulo, ele se desligou da empresa e transferiu sua cota, de 98%, para a mulher, Roseli Regis dos Reis. “Não há nenhuma irregularidade no fato de, como secretário de Saúde, ser sócio de uma empresa que presta consultoria na área. Por seu caráter técnico, ela não tem nenhuma vinculação político-partidária. Ou seja, tem clientes de todas as forças partidárias. Meu vínculo com a empresa nunca foi omitido”, justificou, na semana passada.

A disputa pelo ministério foi acirrada. O atual ministro, Alexandre Padilha, que sai para concorrer ao governo de São Paulo pelo PT, batalhou para fazer do sucessor o secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Mozart Salles, que comandou o programa Mais Médicos. Outro que chegou a ser cogitado foi o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.

A principal jogada dessa reforma é a indicação de Mercadante para o lugar da ministra Gleisi Hoffmann. A senadora licenciada disse, no fim de dezembro, que pediu para deixar o cargo ainda em janeiro a fim de amadurecer a ideia de se candidatar ao governo do Paraná pelo PT. Para o papel-chave no governo e, em ano eleitoral, também foi cogitado o secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas. Mercadante, mesmo à frente da Educação, já atuava nos bastidores como articulador político da presidente.

Com a saída dele da Educação, o número dois da pasta assumirá as rédeas do ministério. Paim é secretário executivo do MEC desde 2006. Antes de assumir a o cargo, ele foi, por dois anos, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

A intenção da presidente é terminar a reforma até o carnaval, no início de março. Na lista das mudanças ainda estão as pastas da Integração Nacional, das Cidades, do Turismo, do Desenvolvimento, de Relações Institucionais, do Desenvolvimento Agrário e a Secretaria dos Portos.

Com informações de Grasielle Castro


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