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Estado de Minas

Vereador que sofreu infarto na prisão será examinado por médicos do STF

Marco Prisco está preso por liderar greve na Bahia. Ele sofreu um infarto do miocárdio no Compexo Penitenciário da Papuda, em Brasília


postado em 14/05/2014 11:00 / atualizado em 14/05/2014 11:24

Marco Prisco sofreu infarto no Compelxo Penitenciário da Papuda, em Brasília(foto: Reuters)
Marco Prisco sofreu infarto no Compelxo Penitenciário da Papuda, em Brasília (foto: Reuters)
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta quarta-feira, que o estado de saúde do vereador de Salvador, na Bahia, Marco Prisco, preso sob acusação de liderar greve da Polícia Militar da Bahia, seja avaliado por dois médicos do STF em até 48 horas. A decisão foi tomada no habeas Corpus, impetrado em defesa do vereador pela Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra/BA).

A defesa dele pede a revogação da prisão preventiva ou, alternativamente, seu retorno para um presídio de Salvador. Uma terceira alternativa apresentada pela defesa, que aponta a gravidade do estado de saúde do vereador, é a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar.

Marco Prisco está preso desde o dia 18 de abril no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde sofreu um infarto do miocárdio, no último dia 4. Ele foi levado para internação no Hospital de Base na capital federal. Segundo a defesa, além do infarto, Prisco sofre de refluxo gástrico e úlceras homorrágicas.

Marco Prisco responde a duas ações penais, uma na Justiça Federal e outra na Justiça Comum, em razão de supostos atos praticados durante a greve da Polícia Militar da Bahia, em 2012, tipificados na Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/1983). A prisão preventiva do vereador foi decretada no dia 15 de abril deste ano pelo juízo da 17ª Vara da Seção Judiciária do Estado da Bahia (Justiça Federal), quando nova greve foi deflagrada pela PM baiana neste ano. O movimento foi encerrado um dia antes da prisão de Prisco, quando os policiais fizeram acordo com o Governo do Estado.

Com informações do STF


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