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Estado de Minas

CGU será implacável contra a corrupção


postado em 03/01/2015 06:00 / atualizado em 03/01/2015 07:53

Brasília – O novo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, assumiu o cargo demonstrando que compreendeu bem a recomendação da presidente Dilma Rousseff de que a corrupção deve ser “extirpada” e anunciou que será “implacável com aqueles que não andarem na linha”. Responsável pelo comando do órgão que fiscaliza a administração federal, Simão – que é auditor de carreira da Receita Federal – defendeu a melhora na gestão das empresa públicas. Antes mesmo do Ministério Público e Polícia Federal, a CGU já havia apontado irregularidades em contratos na Petrobras.

“Se, por um lado, haverá mão que orienta, por outro, haverá mão que julga e pune com rigor os desvios. Como disse a presidente Dilma ontem, a corrupção deve ser extirpada da sociedade. Temos que punir, sem trégua, a corrupção, que rouba o poder legítimo do povo, a corrupção que ofende e humilha os trabalhadores, as empresas e os brasileiros honestos e de bem”, afirmou o ministro. Ele evitou citar nominalmente a Petrobras, mas defendeu uma “avaliação das entidades do governo federal quanto a seus aspectos de governança”.

As denúncias que envolvem a estatal petrolífera dominaram a cerimônia de transmissão de cargo no Ministério de Minas e Energia. Ao deixar a pasta, Edison Lobão (PMDB-MA), que foi ministro durante boa parte do governo Dilma, defendeu discretamente a presidente da Petrobras, Graça Foster. Já o novo ministro da pasta, Eduardo Braga (PMDB-AM), disse que a estatal precisa do “apoio de todos os brasileiros”. “O que for investigado e comprovado pelos órgãos de controle e fiscalização será devidamente considerado para a necessária punição dos culpados... Ela (Petrobras) precisa do nosso apoio, de todos os brasileiros, para que possa seguir na sua tarefa de transformar o Brasil, num futuro próximo, num grande produtor de petróleo”, disse Braga.

O novo ministro de Minas e Energia foi governador do Amazonas de 2003 a 2010, quando se licenciou para disputar uma vaga no Senado. Eleito, desde março de 2012 era líder do governo na Casa até se licenciar para assumir o ministério.


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