Milhares de pessoas fazem uma manifestação em Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira. O ato é contra as reformas da Previdência, trabalhista e a Lei da Terceirização. O protesto foi iniciado por professores da Rede Municipal. Com faixas e cartazes, eles foram para os cruzamentos das avenidas Afonso Pena e Amazonas, e fecharam a Praça Sete. Integrantes das Centrais Sindicais que se concentraram na Praça da Estação, também deslocaram para o local.
Na Praça da Estação, grupos da Cut, servidores do Judiciário, Correios se concentraram desde o início da manhã mesmo com a chuva. Os manifestantes começaram a deslocar por volta das 10h45 e foram em direção a Praça Sete. A previsão da CUT é que aproximadamente 100 mil pessoas participem da manifestação.
O livreiro Getúlio Mansur ficou preso no trânsito na Rua dos Caetés, no Centro, mas não se importou. “Com certeza temos que lutar e reivindicar. Inclusive que acreditem que não é uma questão de PT, PSDB, é uma questão de injustiça com o trabalhador. Independente que a linha que ele acredita, é reivindicar aquilo que é direito nosso e da Constituição”afirmou. “Estou preso no trânsito, todo molhado aqui, mas estou satisfeito. Queria fazer o protesto, mas não posso”, completou.
O dono de uma loja de celulares, localizada na Avenida Santos Dumont, que preferiu não se identificar, diz q abriu as portas do comércio, pois tem que pagar aluguel. Ele diz ser contra a reforma da previdência "senão vamos trabalhar até morrer colega".
Segundo a presidente da CUT, Beatriz Cerqueira, são mais de 60 atos acontecendo em Minas Gerais. Ela destaca a grande adesão dos trabalhadores paralisados. “Tivemos vários atos tançados agora pela manhã”, afirmou. “É a maior mobilização que já fizemos. Não tem como o Temer e o congresso ignorarem o que está acontecendo hoje”, completou.
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