Ingredientes:
- 1 abóbora-moranga grande
- Meio molho de salsinha
- 3 colheres (sopa) de requeijão
- 2 colheres (sopa) deóleo, mais o suficiente para fritar a couve
- Tempero a gosto
- 200 g de carne de sol (lagarto) cozida e desfiada
- Couve cortada não muito fina
- Creme de leite e ovos de codorna para finalizar
Modo de Preparo:
Cortar a abóbora em cubos e levar ao fogo para cozinhar, com a casca (depois de cozida, ficará mais fácil a retirada da casca). Descascar e bater os pedaços, com a água do cozimento, no liquidificador. Pôr a salsinha e o requeijão e bater novamente. Levar uma panela ao fogo e aquecer as duas colheres (sopa) de óleo. Refogar o tempero e pôr a abóbora batida, que deve fica no fogo até ferver e ficar com a consistência de creme.
Aquecer óleo suficiente para cobrir a couve e pôr as folhas picadas, aos poucos. Retirar com uma escumadeira quando já estiverem crocantes. Em gamelas individuais, pôr o creme de abóbora. No centro, uma porção de carne de sol rodeada pela couve frita. Por cima da carne, pôr um ovo de codorna e finalizar com creme de leite.
História em fornadas
A cidade de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, está bem longe de nosso roteiro, mas é de lá que vem parte da sabedoria culinária da simpática Silene Correa de Jesus. É ela quem dita as ordens na cozinha do Bar do Claudinho, algo merecedor de incontestáveis elogios. Natural da cidade de Chica da Silva, Silene desembarcou em Pedro Leopoldo há 20 anos. Na bagagem trazida da terra natal está o preparo de uma autêntica carne de sol, feita por ela no bar para incrementar pratos como o criativo ninho do lagarto."É um creme de abóbora que a gente decora como se fosse um ninho. Tem até o ovo", explica. A iguaria teve tanta aprovação que foi campeã de um concurso gastronômico promovido na cidade. Para entender os motivos do troféu, nada como degustar cada colherada desse ninho, que tem, em sua composição, ingredientes expressivos de nossa mesa.