Ingredientes:
- 500 g de carne bovina moída (patinho ou outro corte sem muitas nervuras)
- 100 g de linguiça calabresa moída
- 1 ovo
- 1 cebola ralada
- Tempero caseiro e sal a gosto
- 1 colher (sopa) de farinha de trigo, mais o suficiente para passar em volta das almôndegas
- 1 colher (sopa) de farinha de rosca
- Cheiro-verde a gosto
- Meia xícara (chá) de vinhobranco seco
- Óleo para fritar
Para o molho
- 2 tomates picados
- 1 cebola picada
- Meio pimentão picado
- 1 colher (sobremesa) de colorau
- 1 colher (sopa) de óleo
- 1 colher (chá) de tempero caseiro (alho e sal)
- 1 xícara (chá) de caldo de carne (pode ser o industrializado diluído em água ou o caseiro)
Modo de Preparo:
Misturar os ingredientes da almôndega, exceto o vinho branco, sendo que por último vai o cheiro-verde. Amassar apenas para a massa ficar homogênea. Molhar as mãos com vinho branco e enrolar as almôndegas, com aproximadamente 4 centímetros de diâmetro. Passá-las na farinha de trigo e reservar. Aquecer óleo suficiente para cobrir as almôndegas e fritá-las até ficarem douradas. Deixá-las em uma peneira para escorrer e reservar.
Em uma panela, aquecer o óleo e pôr o tempero para o molho. Refogar o tomate, a cebola, o pimentão e o colorau. Pôr o caldo de carne. Assim que levantar fervura, abaixar o fogo. Pôr as almôndegas, tapar a panela e deixar cozinhar por 10 minutos. Servir com batatas fritas e pãezinhos e decorar com pimenta biquinho e ovos de codorna.
Aroma de lembranças
Das esquinas de Minas, muita história há para se contar. Se elas fizeram fama na música, também precisam ser lembradas quando o assunto é boemia. É o caso do encontro das ruas Santa Catarina e Aimorés, no Bairro de Lourdes, Região Centro-Sul de BH, onde há quase seis décadas fica um dos mais tradicionais redutos boêmios de Belo Horizonte. A Petisqueira do Primo foi aberta pelo casal espanhol José Garcia Ballesteros e dona Nina, logo que os dois aterrissaram na capital mineira.O jeito peculiar do "Primo" e as mãos de fada de dona Nina na cozinha logo ficaram famosos, atraindo gente ilustre. Relines Garcia, que assumiu o negócio dos pais, mostra nas paredes um pouco do que já foi vivido por ali. Emoldurados, os quadros com conhecidos e gente anônima fazem mais do que decorar: contam histórias. É bem provável, por exemplo, que muitas importantes decisões políticas do país tenham sido tomadas naquelas mesas, frequentadas por nomes como Tancredo Neves e José de Alencar.
E é do prato favorito do ex-vice-presidente que Relines revela a receita, criada em comemoração aos 51 anos da casa. Prove você também.