Ingredientes:
- 15 kg de pernil (desossado)
- 3 kg de toucinho
- 1 litro de vinagre
- Alho, sal e pimenta a gosto
- 700 g de tripa já limpa(é vendida envolvida em sal)
- Óleo para fritar
Modo de Preparo:
Abrir a peça de carne como se fosse um bife grosso e passar sal dos dois lados. Deixar na geladeira por três dias. Cortar em pedaços menores e refogar, na panela de pressão, com a manteiga de garrafa e o creme de cebola. Cobrir com água e deixar cozinhar por 10 minutos após levantar pressão. Retirar os pedaços da carne e refogar rapidamente em um pouco de óleo. Retornar a carne para o caldo do cozimento na hora de servir.
Para o creme, bater a mandioca cozida com a água. Refogar a cebola e o tempero na manteiga e pôr a mandioca batida. Após ferver, pôr o queijo e o creme de leite, abaixar o fogo e deixar até ferver novamente. Para fazer o bolinho, ferver água com sal e pôr o fubá dissolvido com um pouco de água. Mexer sem parar por 20 minutos. Virar o angu em uma vasilha e esperar esfriar. Pôr o polvilho e misturar até ficar homogêneo.
Com as mãos molhadas, enrolar os bolinhos, colocando um pedaço de queijo em cada um e fechando bem. Fritar em óleo quente, suficiente para cobrir.
Com sabor de história
Mais que um pequeno bar e lanchonete no coração da cidade, o Café Palhares é patrimônio de Belo Horizonte. Há 74 anos na Rua Tupinambás, o lugar resistiu às muitas mudanças do Centro. A começar pelo entorno, que, nas primeiras décadas de funcionamento, era ocupado pela famosa zona boêmia. Dizem até que personagens como a lendária Hilda Furacão fizeram parada por lá. Essa e outras histórias ficam ainda mais saborosas quando ouvidas do balcão, diante de um chope gelado, acompanhado de uma das joias culinárias locais.A linguiça da casa, receita que ultrapassa cinco décadas, vai bem pura, com pão de queijo ou, como não poderia deixar de ser, no clássico Kaol. "Antigamente, o bar era 24 horas e meu pai servia para os funcionários da madrugada um prato com arroz, couve, ovo e linguiça. Os fregueses viram aquilo e começaram a pedir", explica João Lúcio Ferreira, dono do bar, ao lado do irmão Luiz Fernando, filhos do saudoso Seu Neném.
O jornalista Rômulo Paes se encarregou de batizar a iguaria e, desde a década de 1970, o Kaol se tornou um dos mais conhecidos itens dos cardápios da cidade. Uma história que, certamente, merece ser degustada por quem tem amor à cidade.