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Estado de Minas Aperitivos

Linguiça caseira

Receita fornecida por Alfa Martins, do Bar do Zezé: (31) 3384-2444


22/09/2017 08:30 - atualizado 16/11/2020 18:45

(foto: Juliana Flister)
(foto: Juliana Flister)

Ingredientes:

- 15 kg de pernil (desossado)

- 3 kg de toucinho

- 1 litro de vinagre

- Alho, sal e pimenta a gosto

- 700 g de tripa já limpa(é vendida envolvida em sal)

- Óleo para fritar

Modo de Preparo:

Abrir a peça de carne como se fosse um bife grosso e passar sal dos dois lados. Deixar na geladeira por três dias. Cortar em pedaços menores e refogar, na panela de pressão, com a manteiga de garrafa e o creme de cebola. Cobrir com água e deixar cozinhar por 10 minutos após levantar pressão. Retirar os pedaços da carne e refogar rapidamente em um pouco de óleo. Retornar a carne para o caldo do cozimento na hora de servir.

Para o creme, bater a mandioca cozida com a água. Refogar a cebola e o tempero na manteiga e pôr a mandioca batida. Após ferver, pôr o queijo e o creme de leite, abaixar o fogo e deixar até ferver novamente. Para fazer o bolinho, ferver água com sal e pôr o fubá dissolvido com um pouco de água. Mexer sem parar por 20 minutos. Virar o angu em uma vasilha e esperar esfriar. Pôr o polvilho e misturar até ficar homogêneo.

Com as mãos molhadas, enrolar os bolinhos, colocando um pedaço de queijo em cada um e fechando bem. Fritar em óleo quente, suficiente para cobrir.



Com sabor de história

(foto: Juliana Flister)
(foto: Juliana Flister)

Mais que um pequeno bar e lanchonete no coração da cidade, o Café Palhares é patrimônio de Belo Horizonte. Há 74 anos na Rua Tupinambás, o lugar resistiu às muitas mudanças do Centro. A começar pelo entorno, que, nas primeiras décadas de funcionamento, era ocupado pela famosa zona boêmia. Dizem até que personagens como a lendária Hilda Furacão fizeram parada por lá. Essa e outras histórias ficam ainda mais saborosas quando ouvidas do balcão, diante de um chope gelado, acompanhado de uma das joias culinárias locais.

A linguiça da casa, receita que ultrapassa cinco décadas, vai bem pura, com pão de queijo ou, como não poderia deixar de ser, no clássico Kaol. "Antigamente, o bar era 24 horas e meu pai servia para os funcionários da madrugada um prato com arroz, couve, ovo e linguiça. Os fregueses viram aquilo e começaram a pedir", explica João Lúcio Ferreira, dono do bar, ao lado do irmão Luiz Fernando, filhos do saudoso Seu Neném.

O jornalista Rômulo Paes se encarregou de batizar a iguaria e, desde a década de 1970, o Kaol se tornou um dos mais conhecidos itens dos cardápios da cidade. Uma história que, certamente, merece ser degustada por quem tem amor à cidade.

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