As propostas de mudanças no imposto sobre a renda, que deverão ser debatidas no âmbito da reforma tributária, preveem o aumento das taxas para os mais ricos. Nesse sentido, um novo estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) coloca lenha na fogueira. Segundo a pesquisa, quanto mais rica for a pessoa, menos tributos ela paga.
O Ipea diz que a tributação média sobre as faixas de renda mais altas do país – aquelas pessoas que recebem pelo menos R$ 1 milhão líquidos por ano – é de 13,6%. Entre as que embolsam até R$ 450 mil, a mordida tributária é de 14,2%. O percentual é crescente à medida em que o rendimento fica menor. Mas, afinal, o que o governo pretende fazer?
“Nesse momento, nós estamos levantando todas as alternativas técnicas possíveis para apresentar ao presidente da República e ao conjunto de ministros”, disse há alguns dias o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Fato que é modelo atual não faz sentido algum.
Comércio eletrônico perde fôlego em 2023
Depois do crescimento expressivo dos últimos anos, impulsionado principalmente pela pandemia de COVID-19, o comércio eletrônico perdeu fôlego em 2023. No estado de São Paulo, principal mercado do país, as vendas online caíram 1,6% em comparação com 2022, movimentando R$ 67 bilhões. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), trata-se do primeiro recuo em oito anos. A alta das taxas de juros pode estar por trás da queda.
CEO da XP: “Se o Brasil cumprir metas, vai chover dinheiro”
O Brasil poderia receber uma avalanche de investimentos do exterior se cumprisse as metas definidas pelo próprio governo. É o que acha José Berenguer, CEO do Banco XP. “Meta não se discute, se cumpre. Agora tem a discussão de mudar meta de inflação, mexer no arcabouço fiscal. Temos de perseguir as metas e tirar essas discussões da frente. Se o Brasil fizer o que se propõe, vamos ter o problema contrário, que é excesso de demanda, aí vai chover dinheiro”, disse, em evento realizado em São Paulo.
Vinícius Júnior fecha com Will Bank, aumentando sua coleção de patrocinadores
Após a decepção com o prêmio Bola de Ouro, que consagra o melhor jogador de futebol do mundo, o brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid, segue fazendo gols no mundo da publicidade. Ele foi contratado como garoto-propaganda do banco digital Will Bank, que é controlado pelo Banco Master. Recentemente, fechou com as marcas Omo, do ramo de limpeza, e Gatorade, de energéticos. Além disso, mantém contratos publicitários com Nike e Betnacional. Nesse campo, Vini Jr vence os rivais de goleada.
“Não teve nenhum país do mundo que passou de subdesenvolvido para desenvolvido sem educação. É uma correlação direta”
Walter Schalka, ex-presidente da fabricante de papel e celulose Suzano
Rapidinhas
- Uma pesquisa feita pela empresa de cibersegurança NordVPN constatou que o WhatsApp é o principal canal digital para a prática de golpes no Brasil. O dado é espantoso: 80% das mil pessoas consultadas para o levantamento afirmaram ter sido alvo de ao menos uma tentativa de fraude através do aplicativo nos últimos dois anos.
- O mercado de viagens corporativas faturou R$ 3,3 bilhões no terceiro trimestre de 2024, o que representou uma queda de 8,7% versus o mesmo período do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas. Dados preliminares, contudo, mostram que o setor deverá crescer nos últimos meses do ano.
- Depois da alemã Volkswagen, agora é a vez da montadora americana Ford revelar dificuldades com os carros elétricos. No terceiro trimestre, o lucro líquido da empresa caiu 25%, o que se deve sobretudo às perdas de US$ 1,2 bilhão geradas pela segmento de veículos movidos a eletricidade. No ano, os prejuízos deverão chegar a US$ 5 bilhões.
- Os videocasts, como são chamados os podcasts em vídeo, viraram febre. Segundo levantamento da plataforma de streaming musical Spotify, as visualizações de videocasts somaram 2,9 bilhões de minutos nos primeiros cinco meses do ano, número que representa um aumento notável de 58% em relação ao mesmo período de 2023.
R$ 167 bilhões
por ano é o potencial de consumo das favelas brasileiras, segundo estudo da empresa Nós, que desenvolve produtos digitais para periferias