No Planalto há resistência para reduzir despesas, mas medida é inadiável do ponto de vista do mercado -  (crédito: Evaristo Sá/AFP)

No Planalto há resistência para reduzir despesas, mas medida é inadiável do ponto de vista do mercado

crédito: Evaristo Sá/AFP

É consenso no mercado financeiro que o governo Lula demorou para admitir a necessidade de um ajuste fiscal para controlar as contas públicas.  Ontem, o Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, acelerou com força durante boa parte do dia graças à expectativa de anúncio do programa de corte de gastos, o que demonstra a resistência do presidente Lula em aprovar medidas nessa direção provocou efeitos negativos no mercado de capitais do país.

 

 

A questão, obviamente, não diz respeito apenas ao desempenho dessa indústria. Sem desatar o nó dos gastos públicos, o Brasil estará condenado a crescer pouco – ou mesmo sequer a crescer –, não haverá recursos para investimentos indispensáveis e o futuro permanecerá sombrio e incerto. Preso a velhos dogmas do passado, o terceiro governo Lula tem ignorado a questão, e agora não há mais espaço para discursos contrários à agenda de austeridade.

 



Chambriard faz defesa incisiva do petróleo brasileiro

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, recorreu à rede social Linkedin para defender a importância do petróleo na agenda econômica brasileira. Entre outros dados, ela lembrou que, de janeiro a julho, o Brasil exportou 403 milhões de barris de petróleo bruto, volume 26% superior aos 319 milhões de barris vendidos ao exterior no mesmo período de 2023. Ela dedicou a postagem “para quem acha que o país pode abrir mão do petróleo de uma hora para outra, sem prévio planejamento”.

 

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Vendas de veículos têm melhor outubro em uma década

O mês de outubro representou um marco para a indústria automotiva do Brasil. No período, foram vendidos 264,9 mil carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, o que representou um crescimento de 22% versus o mesmo mês do ano passado. Contudo, o que chama a atenção é a perspectiva histórica. A Fenabrave, associação que representa os concessionários no país, informou que é o melhor desempenho mensal em uma década. No acumulado do ano, as vendas de veículos zero-quilômetro subiram 15%.

 

“Algumas das promessas mais absurdas da campanha de Trump vêm de Elon Musk, que alega saber como cortar US$ 2 trilhões do orçamento federal. Isso soa irônico, vindo de alguém cujas empresas dependem tanto de contratos com o governo e socorros financeiros”

Joseph E. Stiglitz, ex-economista-chefe do Banco Mundial, professor na Universidade Columbia e ganhador do Nobel de Economia



Google lança Pix por aproximação

Poucos setores no Brasil inovaram tanto nos últimos anos quanto o financeiro. Mais um passo nessa direção foi dado pelo Google, que anunciou o lançamento do Pix por aproximação na GPay, a carteira digital da empresa. A tecnologia permite a realização de pagamentos fora do aplicativo do banco – basta aproximar o celular do terminal de pagamento, como uma maquininha convencional. O Google quer aproveitar o sucesso do Pix, a maior inovação da indústria financeira do país em muitos anos.

 

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Rapidinhas

 

  • A Organon, empresa de saúde feminina oriunda da farmacêutica MSD, transformou a fábrica de Campinas (SP) em um complexo verde. Além de 3,1 mil placas de energia solar no local, a companhia investiu na proteção ambiental ao seu redor para preservar o habitat de 90 espécies de aves nativas da região, como o tucanuçu, o maior tucano do mundo.

  • As vendas da primeira etapa do programa federal Voa Brasil, que oferece descontos nos bilhetes para aposentados, aumentaram 11% em outubro em comparação com setembro, segundo dados levantados pelo Ministério de Portos e Aeroportos. A expectativa do governo é lançar a segunda etapa no primeiro semestre de 2025.

  • Os empresários do ramo de bares e restaurantes estão otimistas com as vendas no final de ano. De acordo com estudo feito pela Abrasel, a associação do setor, 78% deles projetam crescimento do movimento em relação ao mesmo período do ano passado. Por essa razão, 40% dos empreendedores do segmento pretendem aumentar as contratações.

  • O mercado de fusões e aquisições desacelerou em 2024, conforme informações das consultorias Aon e TTR Data. De janeiro a setembro, houve 1,1 mil operações desse tipo no Brasil, o equivalente a uma queda de 25% em relação ao mesmo intervalo de 2023. Para economistas, a queda é reflexo de incertezas na economia.

 

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