Enquanto a crise entre o Carrefour e o agronegócio brasileiro continua sem um desfecho, a rede de supermercados começa a enfrentar as consequências do boicote dos principais frigoríferos do país. Um relatório produzido pelo banco americano Goldman Sachs calcula que cada dia de interrupção de fornecimento de carne para a rede varejista provocaria uma queda entre 0,07% e 0,13% nas estimativas de vendas do Grupo Carrefour no quarto trimestre. O grupo é formado também pela rede de atacarejo Atacadão e pelo clube de compras Sam’s Club – em todos eles, as vendas de carnes bovina são relevantes. Para se ter ideia, conforme cálculos do próprio Goldman Sachs, no Atacadão elas respondem por 5% das vendas totais. O boicote ao Carrefour é defendido por 44 entidades da cadeia produtiva brasileira em resposta à desastrada declaração do CEO Global da empresa, Alexandre Bompard (foto), que defendeu o veto à carne proveniente do Mercosul para os consumidores franceses.
Fran’s Café aposta no concorrido mercado de cápsulas
A rede Fran’s Café entrou no cada vez mais concorrido mercado de café em cápsulas – aquele para uso em máquinas domésticas. As cápsulas são compatíveis com máquinas Nespresso e, de acordo com a empresa, utilizam grãos selecionados de Minas Gerais. Elas serão vendidas nas lojas da franquia e, mais tarde, em supermercados. O segmento está em ascensão. Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), ao menos 60 empresas fabricam a chamada “monodose” no Brasil.
Gabriel Medina investe em marca de tênis
A empresa brasileira de calçados Undo for Tomorrow, que tem o tricampeão mundial e medalhista olímpico do surfe Gabriel Medina entre os sócios, vai lançar um tênis com a assinatura do atleta. Chamado de “The Surfer Pro”, ele deverá chegar ao mercado em abril do ano que vem ao custo de aproximadamente R$ 900. Segundo a empresa, o modelo foi desenvolvido em parceria com Medina. Trata-se do segundo tênis com a marca do surfista. O primeiro responde por 30% das vendas da Undo for Tomorrow no Brasil.
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No Mercado Livre, produtos sustentáveis seduzem consumidores
Boas práticas ambientais representam um diferencial para conquistar consumidores. Em 2023, o Mercado Livre identificou um aumento de 26% nas vendas de produtos sustentáveis na América Latina. Ao todo, 2,7 milhões de consumidores compraram itens desse tipo, o que significa um acréscimo de 27% em comparação com 2022. Uma pesquisa feita pelo próprio Mercado Livre descobriu que sete em cada 10 consumidores acreditam que suas escolhas geram impactos positivos para a sociedade.
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US$ 5,9 bilhões
foi o déficit das contas externas do Brasil em outubro, conforme relatório do Banco Central. No mesmo período de 2023, houve superávit de US$ 451 milhões
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Rapidinhas
- O agronegócio nacional está mais avançado do que o americano e o europeu em digitalização e sustentabilidade. Segundo pesquisa da consultoria McKinsey, cerca de 40% dos agricultores brasileiros são digitalizados, e o país tem penetração de 80% no modelo de plantio direto sustentável, enquanto nos Estados Unidos a taxa é de 50%.
- O otimismo do consumidor brasileiro está em alta. Em novembro, o Índice de Confiança do Consumidor medido pela Fundação Getulio Vargas atingiu 95,6 pontos – trata-se do maior nível desde abrir de 2014. “Esse resultado retrata uma melhora na percepção dos orçamentos familiares”, afirmou Anna Carolina Gouveia, economista da FGV.
- A soja brasileira terá campo fértil na safra 2024/25. Projeções realizadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que a produção nacional será de 166,1 milhões de toneladas, um aumento de 12,5% sobre o resultado do período anterior. Na mesma base comparativa, a área plantada deverá crescer 2,6%.
- O número de empregos voltados para a área de tecnologia quase dobrou no Brasil entre 2012 e 2022, segundo pesquisa da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). Isso explica o aumento dos rendimentos de profissionais nos últimos anos e confirma o avanço digital da sociedade.
“Se para o povo francês o Carrefour não deve comprar carne brasileira, que o Carrefour também não compre carne brasileira para colocar nas suas gôndolas aqui no Brasil”
Carlos Fávaro
Ministro da Agricultura, criticando o Grupo Carrefour por defender a suspensão da compra de carnes de países do Mercosul