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Amauri Segalla
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Mercado S/A

Investimentos em infraestrutura aumentam, mas são insuficientes

Depois de uma década de investimentos modestos, o setor de infraestrutura finalmente decolou em 2024

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Depois de uma década de investimentos modestos, o setor de infraestrutura finalmente decolou em 2024. Um levantamento feito pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib) apontou que, neste ano, as diversas obras espalhadas pelo país receberão aportes de R$ 260 bilhões, a maior cifra desde 2014. O valor corresponde a 2,2% do PIB, um avanço de 0,3% ponto percentual em relação a 2023.

 

 

Embora o crescimento deva ser comemorado, é insuficiente para aliviar os históricos gargalos brasileiros. Estudos mostram que seria preciso investir ao menos 4% do PIB para fazer o Brasil se desenvolver em ritmo adequado. De fato, há longo caminho pela frente. No setor rodoviário, o quadro permanece alarmante. A Confederação Nacional do Transporte analisou 111,8 mil quilômetros de rodovias em todas as regiões do país e constatou que 67% das pistas apresentam condições insatisfatórias.

 

 

“Os bons indicadores do governo poderão ser dragados pelas más notícias. Eles não se sustentarão se os problemas estruturais não forem corrigidos”

Marcus Pestana, diretor da Instituição Fiscal Independente do Senado

 



Grupo SEB vai distribuir e-book sobre como gerir o tempo de tela das crianças

Enquanto se discute a proibição de celulares em escolas, a Plataforma AZ, do Grupo educacional SEB, lança um e-book sobre formas de gerir o uso de telas por crianças e adolescentes. A iniciativa será distribuída a partir da próxima sexta-feira para 200 mil famílias de 400 escolas brasileiras, e tem como objetivo mostrar estratégias que podem ser adotadas pelos familiares e também pelas instituições de ensino. O livro traz dicas e apresenta ferramentas de gerenciamento de dispositivos móveis.

 



No embalo do delivery, produção de motos quebra recordes

A produção de motocicletas no país não para de quebrar recordes. Em outubro, 154,9 mil unidades saíram das fábricas – é o melhor desempenho para o mês em 11 anos, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Uma das razões é o avanço do delivery, que tornou a entrega por motos uma alternativa de renda para muitos brasileiros. A expectativa é de encerrar o ano com 1,7 milhão de unidades produzidas, outro recorde.



Empresas sofrem para contratar mão de obra qualificada

Um problema pouco debatido no Brasil diz respeito à escassez de mão de obra qualificada. Se o mercado de trabalho está aquecido, essa defasagem fica ainda mais evidente. De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria de recrutamento Robert Half, 84% das empresas brasileiras tiveram, em 2024, dificuldade para contratar profissionais com boa qualificação. Com os ótimos índices de emprego, a rotatividade de trabalhadores aumenta – e as companhias sofrem para preencher as melhores vagas

 

Rapidinhas


  • A rede Assaí inaugurou na última sexta-feira, em Caraguatatuba, no litoral paulista, a sua loja de número 300 no país. A empresa de atacarejo – como são chamados os supermercados que unem características do atacado e do varejo – passa por forte expansão. Só em 2024, abriu 15 unidades. Em 2025, serão inauguradas outras 10.

  • A big tech americana Microsoft inaugurou em São Paulo o Innovation Hub, espaço destinado a apresentar ao mercado as soluções desenvolvidas pela empresa, além de promover workshops, hackathons e outros eventos relacionados principalmente a tecnologia e inovação. A companhia mantém centros como esse em cerca de 40 países.

  • O cafezinho vai ficar mais caro em 2025. Com as cotações do grão arábica atingindo o valor mais alto desde 1977 – o que se deve sobretudo a problemas nas safras do Brasil e do Vietnã –, os preços tendem a subir. O movimento já é observado desde novembro e, segundo analistas desse mercado, continuarão em alta no ano que vem.

  • Um estudo global realizado pela consultoria Mckinsey&Company identificou as práticas adotadas pelas empresas que levam quase sempre ao aumento dos índices de produtividade. As iniciativas incluem reconhecer as conquistas das equipes, reforçar a relação entre trabalho e propósito e entender as reais necessidades dos clientes.


    R$ 55,4 bilhões

deverá ser o déficit fiscal em 2024, segundo o Ministério da Fazenda. A estimativa melhorou em relação ao documento anterior, d e novembro, que projetava um rombo de R$ 62 bilhões



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