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Amauri Segalla
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OPINIÃO

Sem cortar gastos, Brasil ficará mais vulnerável

Quando o presidente Lula assumiu o seu terceiro mandato, a dívida pública da União era equivalente a 72% do Produto Interno Bruto (PIB)

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Para aqueles que consideram irrelevante a discussão a respeito da importância de o governo federal cortar gastos, há um indicador que mostra, de forma inequívoca, a gravidade do tema. Quando o presidente Lula assumiu o seu terceiro mandato, a dívida pública da União era equivalente a 72% do Produto Interno Bruto (PIB).

Ao final de 2024, o número provavelmente chegará a 79% – desconsiderando o período atípico da pandemia de COVID-19, trata-se da maior marca desde 1992, ano turbulento com inflação anual acima de 1.000% e impeachment do então presidente Fernando Collor.

 

A boa notícia é que, ao menos nos últimos dias, Lula e o núcleo mais poderoso de seu governo parecem ter suavizado o discurso expansionista, ou seja, de ampliação das despesas a qualquer custo. Resta saber se há disposição verdadeira para isso. Se não houver, a dívida pública seguirá aumentando e o país ficará mais vulnerável a crises econômicas.

 

Lupo entra no mercado de tênis casuais

Fundada em 1921, a brasileira Lupo, fabricante de meias e roupas íntimas, pretende agora desbravar o mercado de calçados. No primeiro semestre de 2025, a empresa vai estrear no segmento de tênis casuais, que serão produzidos por uma companhia parceira e vendidos nas 753 lojas da marca espalhadas pelo país. A Lupo enxerga grandes oportunidades nesse ramo. Tanto é assim que, em outubro passado, anunciou que começaria a vender tênis da marca americana Saucony nas unidades Lupo Sport.

“Todos deveriam ficar ricos e famosos para entender que isso não é a resposta para a vida”

Jim Carrey, ator americano

Setor de viagens corporativas terá melhor ano da história

Depois das dificuldades trazidas pela pandemia de COVID-19 entre 2020 e 2022, o mercado de viagens corporativas vem quebrando recordes desde então. Uma nova marca deverá ser alcançada em 2024. De acordo com um levantamento realizado pela Alagev, associação que reúne as maiores empresas do setor, o faturamento neste ano chegará a R$ 130 bilhões – trata-se da maior cifra da série histórica iniciada em 2011. A expectativa da entidade é de que novos recordes sejam batidos em 2025.

Carros chineses deverão dominar 33% do mercado brasileiro até 2030

A BYD planeja desembolsar R$ 5,5 bilhões no Brasil nos próximos anos

A BYD planeja desembolsar R$ 5,5 bilhões no Brasil nos próximos anos

BYD/Divulgação

Um estudo feito pela consultoria AlixPartners mostra o impressionante avanço dos carros chineses no mercado brasileiro. Em 2022, eles detinham 4% de market share. Em 2024, o número se aproximou de 10%. No longo prazo, a participação será ainda mais marcante, devendo atingir 33% até 2030. As projeções se devem aos planos ambiciosos das marcas chinesas que mais vendem no Brasil. A GWM planeja investir R$ 10 bilhões no país nos próximos anos, enquanto a BYD planeja desembolsar R$ 5,5 bilhões.

Rapidinhas

  • O Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, investiu R$ 4,9 milhões na Suíte Robótica Brainlab, que combina diferentes tecnologias de cirurgia guiada por imagens. Recentemente, o espaço realizou a primeira cirurgia neurológica para implantação de eletrodo cerebral em um paciente de Parkinson. O feito é pioneiro na América Latina e Central.
  • O Ministério de Portos e Aeroportos abriu consulta pública para o recebimento de sugestões sobre o modelo de concessão para a hidrovia do Rio Paraguai. As propostas poderão ser feitas de 26 de dezembro a 23 de fevereiro de 2025. Estima-se que o Rio Paraguai movimentará 30 milhões de toneladas de cargas a partir de 2030.
  • O governo do Estado de Pernambuco vai investir R$ 250 milhões em projetos de inovação no Estado. Desse total, R$ 44,5 milhões serão destinados para o Porto Digital, um ecossistema de empresas de tecnologia localizado no Recife. Nos últimos anos, Pernambuco tem se tornado um dos principais polos tecnológicos do Brasil.
  • A Mene Portella Publicidade encerrou 2024 com faturamento recorde de R$ 400 milhões, um avanço de 33% versus 2023. Agora, projeta atingir meio bilhão de reais em 2025. A expansão nacional, somada a contratos estratégicos com clientes como o Metrô de São Paulo e o governo do Ceará, impulsionou o desempenho.

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