Mais lidas
compartilhe
SIGA NOO Brasil enfrenta, mais uma vez, um êxodo de dólares. No ano passado, segundo levantamento realizado pelo Banco Central, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 18 bilhões – foi a maior retirada da moeda americana do Brasil desde 2020, no auge da pandemia de COVID-19 e durante o governo de Jair Bolsonaro.
O aumento da saída de dólares reflete diversos fatores, com destaque para os sinais confusos emitidos pelo governo em relação ao controle das contas públicas. Para especialistas, o que pesa mesmo é o cenário doméstico, marcado pelas medidas insuficientes do governo para atingir o equilíbrio fiscal.
Incertezas no campo econômico aprofundam a desconfiança dos mercados, levando os investidores a procurar lugares mais seguros e menos instáveis. Em 2024, o dólar acumulou alta de 27%, encerrando o ano cotado a R$ 6,18, e não há indicativo de que irá recuar de forma significativa nos próximos meses.
Pedidos de recuperação extrajudicial disparam 385% no Brasil em 2024
A economia brasileira quebrou um alarmante recorde em 2024. Os valores negociados em pedidos de recuperação extrajudicial somaram R$ 37,4 bilhões – trata-se de um aumento impressionante de 385% em relação à cifra de 2023, de acordo com levantamento feito pelo Observatório Brasileiro de Recuperação Extrajudicial (Obre), ligado à consultoria Biolchi Empresarial. Para especialistas, o resultado se deve sobretudo à alta dos juros, que afetam diretamente as empresas endividadas.
Denúncias de trabalho escravo impactam cronograma da fábrica da BYD na Bahia
As operações do governo brasileiro após denúncias de trabalho análogo à escravidão e a suspensão da concessão de visto temporário a profissionais chineses deverão atrasar a conclusão das obras na fábrica da BYD em Camaçari, na Bahia. A montadora já se comprometeu a iniciar as atividades no país, mas o cronograma provavelmente será revisto. Em dezembro, foram descobertos 163 trabalhadores chineses em regime análogo à escravidão no canteiro de obras de uma empreiteira contratada pela companhia.
Bilionários da tecnologia se alinham a Trump
Mark Zuckerberg, dono da Meta, não é o único bilionário da tecnologia a se alinhar incondicionalmente ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Grandes executivos de empresas como Amazon e OpenAI, criadora do ChatGPT, também se aproximaram do republicano, que assumirá o comando do país no próximo 20 de janeiro.
Trump convocou um time de empresários graúdos para o seu governo. Entre eles estão Ken Howery, fundador do Pay Pal, e Emil Michael, diretor de negócios da Uber.
“O que importa não é o que você compra, mas a que preço”
Howard Marks - Lendário investidor americano
Rapidinhas
- O Grupo CCR, líder em infraestrutura de mobilidade no Brasil, definiu metas ambientais ousadas. Até 2035, a empresa quer se tornar neutra em carbono nos escopos 1 (como são chamadas as emissões diretas relacionadas às suas atividades) e 2 (energia elétrica). Trata-se da primeira companhia do setor a se comprometer com esses objetivos.
- O PIB do agro brasileiro voltará a crescer em 2025 após a queda de 3% em 2024. De acordo com o Bradesco, a atividade avançará 5,5% neste ano. A consultoria LCA projeta aumento um pouco menor, de até 4,5%. O crescimento da produção e a alta dos preços de commodities como café e suco de laranja deverão impulsionar o setor.
- A Raízen, empresa brasileira com atuação nos segmentos de produção de açúcar e etanol e distribuição de combustíveis, receberá R$ 1 bilhão em financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos serão usados para construir uma unidade de produção de etanol de segunda geração no interior de São Paulo.
- O Brasil gestou apenas um unicórnio, como são chamadas as startups avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão, em 2024. Trata-se da QI Tech, fintech especializada em soluções tecnológicas para serviços financeiros. No mundo, 72 empresas alcançaram tal distinção no ano passado, sendo que em 2023 foram 95