Amauri Segalla
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COLUNISTAS

Envelhecimento sem desenvolvimento ameaça o futuro do Brasil

Dados divulgados recentemente pelo IBGE mostram que a porcentagem de brasileiros com 65 anos ou mais cresceu de 4% em 1980 para os atuais 10%

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É alarmante constatar que o Brasil está envelhecendo rapidamente e, ao mesmo tempo, está deixando para trás a oportunidade de enriquecer. Dados divulgados recentemente pelo IBGE mostram que a porcentagem de brasileiros com 65 anos ou mais cresceu de 4% em 1980 para os atuais 10%. Enquanto isso, a renda média da população não avança em ritmo suficiente para permitir que o país reduza a distância que o separa das nações desenvolvidas. O envelhecimento acelerado impõe desafios significativos. Com menos jovens ingressando no mercado de trabalho, e mais idosos necessitando de suporte, a pressão sobre os sistemas de saúde e previdência se tornará insustentável. Ou seja, em algum momento haverá o risco nada desprezível de o modelo entrar em colapso. Se nada for feito para mudar esse quadro, o Brasil estará condenado a envelhecer antes de enriquecer, o que poderá comprometer o futuro das próximas gerações.

 

 

Apple TV+ patina

 

A Apple segue patinando no mercado de streaming. No ano passado, segundo o site especializado The Information, o serviço Apple TV+ perdeu US$ 1 bilhão, apesar dos investimentos robustos em conteúdo. Desde o seu lançamento, em 2019, a plataforma atingiu 45 milhões de assinantes, mas detém menos de 1% do mercado, enquanto a Netflix possui 8%. Embora séries como “Ted Lasso” e ‘Ruptura" tenham recebido boa aceitação do público, o segmento está longe de se tornar lucrativo.


Campanha da Amazon

 

 

A imagem é impactante: depois da retirada dos livros escritos por autores brancos das prateleiras da biblioteca do Memorial da América Latina, em São Paulo, restaram poucas obras. Na verdade, apenas 5% do total. A ação foi promovida pela Amazon, em campanha de conscientização pelo Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. A iniciativa é temporária – os livros dos brancos vão retomar a posição original. Ainda assim, a mensagem é um alerta poderoso sobre a desigualdade.


Empresas de Musk

 

 

A vida de Elon Musk ficou mais complicada desde que assumiu a coordenação do Departamento de Eficiência Governamental na gestão de Donald Trump. Por ser visto como um conselheiro próximo do presidente, Musk acaba associado às decisões polêmicas de Trump. Com isso, o descontentamento com a agenda do republicano atinge as empresas do bilionário. No Canadá, a Tesla foi expulsa do Salão do Automóvel de Vancouver. Os canadenses estão incomodados com as tarifas comerciais de Trump.

Rapidinhas

  • A empresa brasileira de alimentos JBS, por meio de sua subsidiária Vivera, fez uma oferta para comprar a The Vegetarian Butcher, marca de proteínas vegetais da Unilever. Fundada em 2010 e adquirida pela Unilever em 2018, a The Vegetarian Butcher atua em 55 países e se tornou uma das referências do segmento plant-based.
  • O Grupo Pão de Açúcar (GPA) ultrapassou suas metas de diversidade em 2024, com 49,6% de mulheres em cargos de liderança. Desde 2019, a rede investe em capacitação feminina, sendo que 30% das participantes do programa foram promovidas. Um dos diferenciais da empresa é vincular metas de diversidade à remuneração dos colaboradores.
  • A empresa de energia Engie comprou as hidrelétricas Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão, localizadas no Amapá, por R$ 2,9 bilhões. As usinas, com capacidade instalada 612 MW, estavam sob controle da EDP e da China Three Gorges. A conclusão do negócio está sujeita à aprovação dos acionistas da Engie e de órgãos reguladores.
  • Em 2024, o setor de seguros brasileiro teve receitas de R$ 750 bilhões, um crescimento de 12% frente ao ano anterior. Responsável pelo levantamento, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) projeta novos avanços em 2025, por volta dos 10%. O segmento responde por pouco mais de 6% do PIB brasileiro.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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