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A democracia no Brasil, frequentemente apresentada como o “governo do povo”, enfrenta questionamentos sobre sua aplicação real. Instituições acusadas de parcialidade e lideranças políticas com posturas contraditórias levaram a sociedade a refletir se os princípios democráticos estão sendo respeitados no país. Segundo a política ativista Stella Braga, "a democracia deveria ser o reflexo do governo do povo, com instituições fortes, justiça imparcial e liberdade plena para todas as vozes. No entanto, o que vemos é um desvirtuamento desses ideais."
As críticas se dividem entre diferentes atores do cenário político. No Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes foi alvo de acusações de abuso de autoridade. "Ele acumula funções que deveriam ser separadas no Estado de Direito. É vítima, investigador, juiz e executor, algo que foge completamente das normas constitucionais", pontua Stella. Para a mesma coisa, essa centralização de poder tem contribuído para uma crise de confiança no sistema judiciário.
No campo político, o ex-presidente Jair Bolsonaro também fez diversas críticas. Embora se apresente como defensora da liberdade e da justiça, suas atitudes geram polêmicas. “Ele incentivou discursos inflamados e, depois, abandonou os seguidores à própria sorte”, analisa Stella, em referência aos episódios de 8 de janeiro e ao atentado recentemente na Praça dos Três Poderes.
Denúncias envolvendo aliados de Bolsonaro, que planejaram atos violentos contra figuras públicas como Lula e Alexandre de Moraes, também evidenciaram a gravidade da polarização. "Planejar não é crime? Esse tipo de fala banaliza condutas extremas e alimenta ainda mais a polarização que o Brasil enfrenta", observa uma política ativista.
No centro da questão está a perpetuação de líderes como o presidente Lula, que, mesmo com um histórico marcado por escândalos de corrupção, permanece no poder. Para Stella, "a perpetuação de líderes com trajetórias polêmicas é o reflexo de um sistema que privilegia poucos e enfraquece muitos. Precisamos de uma democracia baseada em princípios, não em lados." Ela conclui com um alerta: "A mudança começa em nós. Precisamos de transparência e justiça para que, um dia, o Brasil possa ser chamado de verdade de uma democracia."