Das melhores notícias que marcam os últimos meses do ano é a confirmação das datas da temporada popular do Grupo Corpo. Neste 2024, as apresentações estão previstas para o período de 5 a 8 fe dezembro, no Cine Theatro Brasil Vallourec, com "Gil refazendo" (2022) e "Benguelê" (1998).
O primeiro tem música de Gilberto Gil; o segundo, de João Bosco. A coreografia das peças é de Rodrigo Pederneiras, e os figurinos, de Freusa Zechmeister. Em “Gil refazendo”, a cenografia é de Paulo Pederneiras, que também assina a cenografia com Fernando Velloso em “Benguelê”.
É bom ficar atento porque a procura é grande e os ingressos esgotam rapidamente. As vendas serão abertas ao meio-dia desta terça-feira (26/11), por meio do site Eventim.
SILVA NO BARETTO
Foi um show rápido, com cerca de 80 minutos de duração, mas, principalmente para os fãs de Silva, momentos únicos e inesquecíveis da passagem do cantor pelo Baretto, o bar do hotel Fasano, em Lourdes. Acompanhado apenas por um violão e um piano, instrumentos que ele intercalou durante a apresentação de canções em versão solo, sem o acompanhamento de banda.
"Não sei porque não fiz mais (apresentações sem acompanhamento), porque eu gosto muito. A configuração da vida, da carreira foi me levando para o caminho com banda", disse.
INÉDITA DE CAZUZA
Silva tem em mãos uma preciosidade: uma letra inédita de Cazuza para colocar melodia, que Lucinha Araújo, "um doce de pessoa", mãe do compositor, repassou ao cantor e compositor capixaba. Ele fez a revelação logo após cantar uma versão de "Eu preciso dizer que te amo" encomendada por Lucinha.
Garantiu que, por enquanto, não tem segurança para tocar a canção. "Fiquei com muito medo. Pedi a ela para pensar antes." Em setembro passado, Lucinha lançou o livro "Meu lance é poesia", com 238 poemas de Cazuza, escritos entre 1975 e 1989. Silvia não disse se a letra faz parte desse acervo.
SURFISTA CARIOCA
Silva falou também sobre os compositores que admira e com quem já dividiu as letras. "Marcos Valle é um dos caras mais legais da MPB. É certamente mais jovem que eu", comparou, lembrando que o compositor fez 81 anos em setembro passado. Disse que, uma vez, perguntou a ele o segredo para ter até hoje a mesma cara de surfista carioca.
A resposta fez a plateia do Baretto rir. "Meu segredo é acordar às duas da tarde e não me sentir culpado por isso." Silva, de 36, e Marcos Valle fizeram juntos "Copo d'água", que também estava no repertório dos dois shows em Belo Horizonte.
PIANO
Silva também lembrou a importância da mãe, professora aposentada, em sua formação musical. "Ela ama musicalização e, lá em casa, todo mundo era obrigado a aprender um instrumento musical. Você pode não querer, mas minha mãe vai fazer você tocar um instrumento", brincou ele, dizendo que o sonho era piano, ser jazzista, mas a mãe não deixou.
"Meu tio, irmão mais novo dela, já era pianista clássico, e ela não queria criar competição em família", contou, justificando a sua escolha pelo violino, ao qual não se dedicou tanto para ser um bom violinista. "Piano é minha paixão."