Pedro ficará inativo por 10 meses, pois teve ruptura dos ligamentos cruzados do joelho -  (crédito: Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação)

Pedro ficará inativo por 10 meses, pois teve ruptura dos ligamentos cruzados do joelho

crédito: Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação

A Seleção Brasileira tem feito um mal tremendo ao povo e aos jogadores. Se no passado a convocação de um atleta do nosso time era motivo de comemoração, atualmente é de dúvidas e preocupações. Somente nessa semana, o Brasil perdeu dois dos melhores jogadores que têm: Pedro, que ficará inativo por 10 meses, pois teve ruptura dos ligamentos cruzados do joelho, e Militão, com contratura muscular.

 

No caso do zagueiro merengue, a recuperação deverá ser breve, mas como o DM do Real Madrid está cheio, Militão será mais um a buscar a cura. No caso de Pedro, artilheiro do Brasileirão e melhor jogador rubro-negro, a coisa é muito séria. O Flamengo terá de recorrer à Fifa para que ela pague uma grande parte dos salários do atleta, e a CBF terá que dar uma carta à entidade maior, para que esse “seguro” seja pago.

 

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Deveria haver uma cláusula direta para que a própria CBF pagasse o salário integral no período em que o jogador ficasse inativo. Mas, exigir isso de uma entidade desmoralizada e sem crédito com o povo brasileiro, seria demais. Claro que as contusões podem acontecer em qualquer lugar, até mesmo fora de treinos e jogos, mas a responsabilidade total é de quem convoca o atleta para a seleção, no caso, a CBF.

 

Processo arquivado

 

 

Causou revolta entre os torcedores do Cruzeiro o arquivamento do processo contra Wagner Pires, Itaí Machado e Sérgio “Capivara” com relação às denúncias de corrupção na época em que comandaram o Cruzeiro. A Justiça, segundo consta, não encontrou provas para incriminá-los e condená-los, e decidiu pelo arquivamento.

 

 

O torcedor não aceita o fato de o clube ter sido jogado na Segundona, mas vale lembrar que quem jogou o clube lá foi outra gestão. O suposto produto do “roubo”, que para a Justiça não existiu, já que não há provas contra os acusados, jamais voltará aos cofres do clube, e sendo assim, fica o dito pelo não dito. Decisão judicial a gente cumpre e se a Justiça determinou assim, determinou, não há como contestar.

 

Melhor do mundo

Se Vini Júnior não ganhar a Bola de Ouro, prêmio da revista France Football junto com a Uefa, será a maior marmelada do mundo. Nem Belingham, nem Rodri, nem outro jogador foi mais decisivo e importante que o nosso brasileiro, na temporada passada. Se não for ele, o corporativismo europeu estará comprovado.

 

 

E no fim do ano, na eleição da Fifa, também não há outro nome. Vini Júnior é “pule de 10”, como se diz nas corridas de cavalo. Se não for assim, será outra grande marmelada.

 

Desde 2003, é a primeira vez que Messi e CR7 não entram na lista. Messi ganhou oito vezes e Cristiano Ronaldo, cinco. Durante 21 anos, esses gênios nos brindaram com o melhor futebol do mundo, mas chegou a hora do nosso Vini Júnior, que, ao contrário de Neymar, se dedica, foi bicampeão da Champions League, fazendo gols nas finais, e tem sido o grande nome do Real Madri há algum tempo.

 

Neymar, já perto dos 34 anos, passou na história como um grande jogador, que praticamente nada conquistou, por jogar temporadas e mais temporadas no lixo, ou por contusões ou por comportamento péssimo nos campos e fora deles.

 

Neymar não é exemplo de nada

 

 

Fico preocupado e triste quando vejo uma entrevista de um jovem da Seleção e ele diz que “Neymar é seu grande exemplo”. Foi assim com Estevão, em sua primeira coletiva no Paraná. Ora, senhoras e senhores, Neymar é exemplo de quê? Como cidadão esteve envolvido em grandes polêmicas e não é aquilo que um pai gostaria que o filho fosse.

 

Dentro de campo, outro péssimo exemplo e apenas coadjuvante. Neymar perdeu a chance de ser a nossa referência em temporadas passadas. Dorival Júnior também está se tornando refém dele, antes mesmo de sua convocação. Vale lembrar que Neymar, na época do Santos, foi responsável pela demissão de Dorival, e houve um episódio onde foi desrespeitoso e mandou o técnico “tomar caju”, falta de berço e de educação.

 

Portanto, Neymar não é exemplo nem em sua vida pessoal, com a qual eu não tenho nada com isso, nem tampouco na profissional, onde podemos, sim, criticar e mostrar que esse é o exemplo que não deve ser seguido. Estevão tem futebol de gente grande, mas deveria se espelhar em Zico, Zidane, Kaká e outros grandes jogadores de comportamento exemplar.